LXI - Idiota.

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R O M A N

6 meses depois do casamento dos Zieglers (Adam & Nic)

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6 meses depois do casamento dos Zieglers (Adam & Nic)

- Romano! Romano, acorda! - consegui ouvir o meu nome a ser chamado de longe.

A terceira vez foi acompanhado por uma chapada que imediatamente despertou-me.

- Mas que raio?! - levantei a cara da mesa e a primeira coisa que vi foi a minha ex-esposa e não estava muito contente. 

- Mas que raio? Mas que raio pergunto eu! Porquê é que eu sou o teu contacto de emergência?

Eu estava com a audição ainda sensível então parecia mesmo que ela estava a gritar mais do que ela estava...mas sendo Nicolette, tenho a leve impressão que ela estava mesmo a gritar.

- Não és.

Sentei-me como deve ser e espreguicei antes de bocejar.

Olhei a volta do bar e notei que estavam já fechados, as pessoas que aqui estavam, incluindo o bartender, não estão mais ali.

As cadeiras estavam ao contrário, por cima das mesas, simbolizando o enceramento do bar por completo, o que significa que eu dormi aqui.

Explica a dor na coluna e na porra do meu pescoço.

Foda.

- Eu não estaria aqui, se eu não fosse.

Quando olhei para a Nicolette mais uma vez, notei que ao seu lado estava um carrinho de bebé.

- Trouxeste a Micola para um bar?! - perguntei.
- Porquê é que achas que eu estou chateada? - ela perguntou depois de bater-me no ombro. - Eu devia estar na minha casa, a dormir porque a Micola pensa que eu sou uma vampira, mas não. Estou aqui a aturar os dramas do meu ex namorado.  Romano, eu não posso ser o teu número de emergência, porra.
-  Não és. - repeti.

Ela voltou a bater-me no ombro.

- Au. - disse-lhe ironicamente. - Santo é. Mas ele está em Chicago e talvez ele mandou que ligassem para ti, porque tu vives aqui. E talvez tenha dito para dizerem que tu és o meu número de emergência. Mas não és.  

- Aquele pão que o diabo amassou. - Nicolette resmungou e voltou-se para mim. - O que fazes aqui?
- Estava a beber. Não é óbvio?
- Em Nova Iorque, cagna.
- Oh. Terminei com a Willow a semanas...vim apanhar ar. - menti.

- Armani. — adicionou o sufixo. — Não é? Porque nada que te pertence fica na baixa da cidade.
- Excepto ela. - voltei a bocejar
- Ela não te pertence Romano.
- Eu sei. Estava a gozar.

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