Capítulo 2

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Day's POV

Larguei meu celular assim que ouvi a campainha tocar e corri pra atender, já sabendo que era meu irmão. Abri a porta e praticamente me joguei em seu abraço, senti seus braços ao redor de mim.

- maninha, senti sua falta. - Zayn falou me tirando do chão e levando pra dentro de casa, antes que alguém o reconheça, a porta foi fechada por gigi, que sorria atrás de nós.

- Eu também senti sua falta. - Sai do abraço com um sorriso e abracei a gigi. - Oi cunhada, como você tá?

- Tô bem e você? - gigi pergunta, assim que nos separamos.

- Tudo indo, como sempre.

- Day, aonde eu posso tomar um banho? - Gigi perguntou.

- Subindo a escada a esquerda, primeira porta. - Ela sorriu, agradecendo e subiu.

- Você disse que tinha uma surpresa e que falaria quando estivesse aqui, o que é? - Me sentei no sofá e Zayn sentou ao meu lado.

- Bom, você sabe que eu não iria vir para o Brasil até mês que vem, já que eu só venho de três em três meses. - Ele começa e eu assinto. - mas eu recebi um convite que eu gostei muito da ideia e tenho certeza que você também vai gostar.

- Você tá me deixando nervosa, Zayn. Só fala logo meu deus. - falei um pouco rápido e ele riu.

- Eu recebi um convite para fazer um feat com a Carol Biazin e eu aceitei. Como eu sei que você é apaixonada nela, achei que gostaria de ir no estúdio, ver a gravação do clipe e tudo bem de pertinho, além de conhecer ela, obviamente. - Zayn terminou e eu fiquei boquiaberta.

- Você não tá brincando comigo, né? - Perguntei desacreditada.

- Claro que não, né dayane, o que eu ganharia com isso?

- É verdade. Obrigada, Zayn. Você sabe como isso é importante pra mim. - Zayn assentiu e me abraçou, fazia tempo que eu não me sentia em casa com apenas um abraço.

Mesmo que Zayn não fale sobre mim pra mídia, somos muito unidos, ele é meu melhor amigo e eu nunca escondi nada dele, assim como ele nunca escondeu nada de mim. Sempre que algo acontecia, eu corria para os braços dele, até ele se mudar para Los Angeles. A gente acabou se unindo ainda mais, ele me ligava sempre que tinha tempo livre e sempre falamos sobre tudo. No início da carreira dele, ele só vinha para o Brasil uma vez no ano, normalmente no Natal, mas minha adolescência foi uma fase muito difícil para mim e eu acabei entrando em depressão, assim que eu contei para ele sobre isso, ele fez questão de estar presente o máximo possível, por isso começou a vir de três em três meses. Eu me tratei e me livrei dessa doença, mas ainda é difícil, já que faz pouco tempo.

The FeatOnde histórias criam vida. Descubra agora