Capítulo 79

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Day's POV

Larguei meu celular depois de trocar mensagem com meus amigos e parei pra reparar mais ainda como Carol estava vestida, talvez eu estivesse me precipitando de achar que poderia rolar algo desse tipo tão cedo, talvez eu devesse esperar, mas eu tenho que admitir que vê-la daquela forma na minha frente, se tornava difícil não pensar o quanto eu queria que ela me fodesse. Ela estava a vontade, como se estivesse sozinha em casa e eu não sabia se ela só se sentia confortável comigo ou se estava tentando me provocar, cada vez que ela parava na minha frente e eu podia observar cada curva do seu corpo, eu parava pra pensar que talvez a resposta fosse a segunda opção. Ela estava me provocando, isso significa que ela quer que eu tome atitude ou que a provoque de volta. Eu tinha duas opções, então resolvi arriscar, me fazendo de sonsa, algo que eu era extremamente boa.

- Você tá me provocando? - Perguntei levantando do sofá e me aproximando dela.

- Talvez, mas caso a resposta seja sim, o que você vai fazer? - Carol colocou sua mão, que por algum motivo estava gelada, em minha cintura, por baixo da blusa e eu senti meu corpo se arrepiar por inteiro. - Já tá arrepiada assim?

- Sabe, eu segurei a vontade de te beijar a noite toda, mas ver você vestida assim é praticamente um apelo. - Ela sorriu, se aproximando do meu rosto e beijou levemente o canto da minha boca. - Realmente, falta só me beijar porque me fodendo você já tá.

- Não do jeito que eu queria.- Carol soltou com um sorriso malicioso e eu não pude evitar de sorrir.

- A gente não vai se arrepender disso né? - Perguntei quando senti sua boca deixar um beijo no meu pescoço.

- Só deixa rolar, Day. Depois você me diz se você se arrependeu. - Carol falou no meu ouvido e novamente meu corpo se arrepiou por completo. Era bizarro como meu corpo reagia a cada fala, gesto e movimento que ela fazia.

Carol aproximou seu rosto do meu e me beijou, mesmo com todo o desejo que sentíamos, ela me beijou calmamente, como se tivéssemos todo o tempo do mundo, o tempo que agora, parecia não passar. Assim que o ar fez falta, Carol desceu sua boca para o meu pescoço, deixando alguns beijos e mordeu levemente. Eu passava minhas mãos pelo seu corpo, parecia que eu conhecia cada parte do corpo dela, mesmo sendo a primeira vez que a tocava assim. Eu levei minhas mãos até suas coxas e a levantei, ela colocou as pernas em minha cintura e eu nos guiei até seu quarto.

Carol's POV

Day me deitou na cama e me beijou, diferente da primeira vez, era um beijo intenso e cheio de desejo. Ela separou nossos lábios só pra retirar minha blusa, sorriu surpresa quando percebeu que eu já estava sem sutiã, fazia parte da minha provocação. Ela passou o caminho me provocando e eu pensei em retribuir o favor. Eu passei minha mão pelo corpo dela e retirei sua blusa, assim como ela fez comigo segundos atrás. Day beijava cada parte do meu corpo, ela desceu os beijos para meu seio esquerdo e mordiscou levemente, me causando um arrepio, deixei um gemido baixo escapar. Ela fez o mesmo processo com meu seio direito e desceu a boca mais ainda, chegando na única parte do que meu corpo que estava coberta. Eu sabia que estava encharcada e vi um sorriso satisfeito em seu rosto, ela não falou nada, apenas passou a mão e deixou um beijo em minha intimidade ainda coberta.

- Anda logo.- Eu disse, quase implorando pra ela agilizar tudo. Ela apenas riu e retirou minha calcinha, beijou as partes internas das minhas coxas e eu resmunguei frustrada.

- Me fala o que você quer, baby. - Dayane falou bem perto da minha intimidade e meu corpo todo se arrepiou.

- Não me provoca que sou eu quem vai te foder, e eu também sei provocar.

Ela suspirou só para me provocar mais ainda e finalmente senti sua língua me tocar, gemi em aprovação e instintivamente levei minha mão ao seu cabelo, a incentivando a continuar. Cada movimento que ela fazia com a língua, meu corpo reagia de varias formas diferentes, cada vez que sua língua me penetrava, eu soltava um gemido alto e isso a estimulava a ir cada vez mais fundo, reclamei baixinho quando sua boca saiu da minha intimidade, mas pouco tempo depois senti dois dedos me penetrarem, soltei um gemido em surpresa e ela voltou para cima de mim, me beijando e movimentando seus dedos dentro de mim. Levei minha mão até suas costas e abri seu sutiã, retirando e jogando ele em algum canto do quarto. Passei minha mão pelo seu seio e ela arfou entre o beijo, ela retirou seus dedos de dentro de mim e eu nos virei, a deixando por baixo.

- Minha vez.




Day's POV

Carol ainda nem tinha me tocado e eu já estava completamente molhada, só pela forma que seu corpo reagia a mim e pelo som que escapava da sua boca cada vez que eu a tocava. Ela falou que não me torturaria tanto como fiz com ela e tudo que eu consegui fazer foi sorrir imaginando que em pouco tempo, ela estaria me tocando. Como imaginado, suas mãos puxaram o restante da minha roupa e segundos depois, eu já sentia sua boca saindo do meu pescoço e percorrendo todo o caminho até minha intimidade. Ela penetrou um dedo, enquanto sua língua brincava com meu clitóris e sua outra mão massageava meu seio esquerdo. Cada gemido que eu soltava, Carol fazia questão de aumentar a velocidade, tanto das mãos quanto da língua e com isso, meus gemidos ficavam mais altos e mais frequentes. Eu me apoiava com um cotovelo no colchão enquanto minha outra mão percorria seu cabelo bagunçado, ela estava concentrada no que estava fazendo, então não me encarava, parece que tudo que ela queria era me dar prazer e isso ela tava conseguindo.
Em um certo momento, apenas fechei os olhos focando somente no prazer que ela me fazia sentir. Carol penetrou um segundo dedo dentro de mim ao mesmo tempo em que mordiscou levemente meu clitóris, senti uma vontade enorme de gritar, por causa da pressão que senti, eu sabia que estava chegando ao climax, tentei puxar ela para cima e evitar com que eu tivesse um orgasmo tão perto da sua boca, mas ela segurou minha mão e eu não consegui segurar, cheguei ao meu clímax, ela tirou seu dedo de dentro de mim, colocando na boca logo em seguida. Eu acabei de ter um orgasmo e mesmo assim, a cena dela lambendo os dedos me excitou de uma forma fora do normal, Carol subiu em mim e me beijou. Nossas respirações estavam ofegantes, Carol ajustou seu corpo com o meu, encaixando nossas intimidades e um choque percorreu meu corpo inteiro. Ela rebolava lentamente e aquilo estava me torturando, nossos gemidos eram incontroláveis, vagavam pelo quarto todo. Levantei minhas costas do colchão e colei meus lábios nos dela, ela aumentou a velocidade dos movimentos do quadril e eu estava quase enlouquecendo ao senti-la tão conectada a mim. Cada vez que ela se movimentava, eu perdia a noção do tempo, era incrível a forma que nossos corpos se entendiam. Não demorou muito para nós duas chegarmos ao nosso clímax, então, assim que estávamos esgotadas ela saiu de cima de mim e deitou ao meu lado.

- Banho ou dormir? - Carol perguntou, se virando para mim.

- Você acha que eu tenho condições de levantar dessa cama agora? - Perguntei e vi ela rir. A risada dela era linda, eu sempre notei isso, mas ser o motivo de sua risada me fazia ter vontade de fazê-la rir a todo momento.

- Que bom, porque eu também não tenho. - Ela respondeu, e dessa vez eu dei risada. - Mas e aí, se arrependeu?

Eu olhei pra ela e parecia que ela realmente tinha essa dúvida, ela me fez gozar duas vezes e tá me perguntando se eu me arrependo?

- Tem como se arrepender depois de tudo isso? - Carol deu de ombros e eu coloquei uma mecha do seu cabelo atrás da sua orelha. - Não, baby. Não me arrependi, de jeito nenhum.

Ela sorriu, se aproximando e beijou levemente meus lábios, e foi só quando fechei os olhos para beija-lá que percebi o quão cansada eu estava. Carol percebeu e me puxou para deitar em seu peito, foi o que eu fiz e depois disso, eu apaguei.

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