The Feat

Capítulo 63

Carol's POV

O dia passou voando, eu mal tinha falado com a Day o dia inteiro, mas pedi para ela vir trinta minutos antes dos outros, só pra gente ficar sozinhas por um tempo, já que o Calil dormiria aqui essa noite. Como nosso grupo é grande, com certeza chamaria muita atenção em um restaurante, então decidimos que ia ser na casa de alguém, e como sempre, sobrou pra mim. Eu não tinha muito tempo para arrumar tudo, Day chegaria em uns quinze minutos e eu não tinha quase nada pronto. A campainha tocou e eu me assustei, já que não estava esperando ninguém nesse horário, fui até a porta e a abri, dando de cara com uma Day com um sorriso no rosto.

- Oi baby, sei que tô aqui antes do horário que me pediu, mas pensei em vir antes pra te ajudar a arrumar tudo e também porque eu tava com saudade. - Day falou assim que eu abri a porta.

- Oi gatinha, tudo bem, eu não arrumei quase nada, sua ajuda seria muito bem vinda, então obrigada. - Dei passagem pra ela entrar e ela beijou minha bochecha antes de passar por mim.

- O que quer que eu faça primeiro? - Day perguntou.

- Primeiro eu quero que você me dê um beijo decente porque passei o dia todo sem você e eu já tô acostumada contigo me mimando. - Eu fiz biquinho e ela riu, colocando suas mãos em minha cintura e me puxando contra ela. Eu tava certa quando disse que a pegada dela antes de um beijo deveria ser boa pra caralho.

- Cê sabe que não precisa me pedir um beijo, é só me beijar. - Eu sabia disso, mas sempre que eu pedia um beijo, ela abria um sorriso lindo que eu era completamente apaixonada.

- Eu sei, gatinha. - Foi a última coisa que eu disse antes de finalmente colar nossos lábios. Ela pediu passagem com a língua e eu não hesitei nem por um segundo antes de permitir, meus dedos brincavam com os fios do seu cabelo e uma mão dela fazia carinho na minha bochecha enquanto a outra segurava firme em minha cintura. Quando o ar finalmente fez falta, ela separou nossos lábios e sorriu, me fazendo sorrir junto.

- Agora sim, o que quer que eu faça?

- Você pode pegar os colchões que tão ali pra pôr no chão, por favor? - Apontei para um quartinho que tinha, sinalizando o local em que os colchões ficavam guardados.

- Posso sim, já volto. - Ela me deu um selinho e foi até o quarto.

Me direcionei até a cozinha e comecei a arrumar a mesa. Nossos amigos trariam as pizzas, então eu só teria que dar minha casa mesmo.