Capítulo 85

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Day's POV

Chegamos no restaurante minutos depois de trocarmos mensagens com nossos amigos. Era o mesmo restaurante que almoçamos juntas pela primeira vez. Como na primeira vez, nos sentamos em uma mesa um pouco afastada e logo uma garçonete veio nos atender. Fizemos nossos pedidos e ela saiu, nos deixando sozinhas.

- Lembra de quando a gente veio aqui pela primeira vez? - Eu perguntei e ela assentiu. - Eu tive um gay panic enorme quando você me convidou pra vir almoçar.

- Eu tive um no nosso segundo almoço, na hora de pagar, você me segurou pela cintura e eu travei. - Ela falou e eu ri, negando com a cabeça.

- Eu nem percebi.

- Eu vi que não, você saiu andando como se nada tivesse acontecido. - Eu sorri, lembrando do dia.

- Agora eu entendi o porquê você demorou um pouco pra chegar até o caixa.

- Eu tava me recompondo, eu não estava esperando que você fizesse aquilo. - Ela se justificou e eu apenas ri.

Nossa conversa foi interrompida pela garçonete, perguntando se queríamos algo, negamos e agradecemos, ela voltou a nos deixar sozinhas e ficamos conversando sobre coisas aleatórias até nosso pedido chegar.


Celular da Carol:

Celular da Carol:

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Carol's POV

A porta do banheiro havia sido aberta, revelando minha namorada que andava sem pressa alguma até a mesa que estávamos sentadas. A garçonete havia deixado nós duas completamente desconfortáveis, mas ela não me deu chance alguma de recusar o papel com seu número, então eu deixaria pra devolvê-lo na hora de pagar.

- Vamos? - Day perguntou, me vendo já em pé.

- Tá tudo bem? - Me aproximei dela e ela colocou uma das mãos na minha cintura.

- Tá sim, baby. Só tô com um pouco de sono. - Eu coloquei minha mão em seu rosto, fazendo carinho. Eu sabia que a gente estava sendo observada pela garçonete e esse foi um dos motivos pelo qual eu deixei um beijo nos lábios de Dayane. - Eu te amo.

- Eu também te amo, mas agora vamos pagar pra gente poder ir pra casa. - Eu falei, a puxando pela mão até o caixa, mas sua outra mão, que estava na minha cintura me fez parar no meio do caminho.

- Se eu me lembro bem, a última vez quem pagou foi você, então hoje sou eu quem pago, baby - Day falou bem pertinho do meu ouvido, assim como na segunda vez que saímos juntas. Meu corpo todo se arrepiou e eu sabia que ela tinha percebido porque um sorrisinho brotou em seus lábios.

- Eu juro que quando a gente chegar no meu apartamento, você tá fodida. - Eu falei e ela riu baixinho, indo em direção ao caixa e me deixando pra trás.

Quando me aproximei dela no caixa, ela estava pagando, vi a garçonete andando até nós e senti uma vontade enorme de me esconder dentro de um buraco.

- Cuidado pra não perder dessa vez, e me liga. - Ela soltou uma piscadinha e eu quase deixei uma risada escapar. Será que era possível ela não ter percebido que a Day era minha namorada?

- Eu já perdi, mas tem uma grande chance de você achar ali naquele lixo se procurar direitinho. - Eu falei e vi Day tentando disfarçar a risada. - Amor, vamos?

- Vamos sim, baby. - Day falou guardando a carteira no bolso e pegando minha mão que eu havia a oferecido.

- Boa noite. - Falei antes de me virar e puxar Day pra sair comigo. Ela não tirava o sorriso do rosto e eu não sabia o motivo. - O que foi?

- Nada não, baby. Tá tudo certo, o Uber chega em uns dez minutos. - Eu assenti e ela me abraçou, provavelmente pra me aquecer já que a noite estava um pouco fria e nenhuma de nós havia pego um casaco.

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