Uma Conversa Entre Luthor e Selina

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Bruce termina de trocar a fralda de Dara, enquanto Diana apenas observa o homem ser todo delicado com a filha pequena, nem parece aquele herói que faz os vilões tremerem ante a sua presença.

Após trocar a filha, o Cavaleiro de Gotham gentilmente a pega no colo e, a entrega para Diana, que sorri ao segurar o seu pequeno pedacinho de gente, sua razão de viver. A bebê começa a rir para a mãe, que, também não consegue esconder um sorriso enquanto encara a pequena filha.

A princesa das amazonas segura a bebê de dois meses no ar, levando-a de encontro a seu rosto, o nariz da bebê encostando no seu. Dara começa a rir, e, Diana ri junto com a filha, em um verdadeiro retrato da mais plena felicidade.

E, o Príncipe de Gotham apenas observa Diana brincar com a filha, sentindo um prazer enorme em apenas observar, uma sensação simplesmente indescritível, um misto de sensações que o deixam cheio de felicidade, uma felicidade que em toda a sua vida jamais imaginou sentir.

Diana brinca com a filha até ela cansar, e então, começa a ninar a criança que não demora muito para adormecer nos braços da mãe. A morena deita a bebê no berço com demasiado cuidado e, em seguida, ela e Bruce deixam o quarto, fechando a porta com o maior cuidado a fim de não acordar a filha.

Os dois vão para o refeitório onde escolhem uma mesa e Diana se senta, enquanto Bruce vai pegar uma bandeja para servir Diana, e, em seguida, a si mesmo. Antes que possa reclamar ou qualquer outra coisa, Flash chega ali e se junta aos dois e, como o homem mais rápido do mundo ainda não disse uma única palavra para estragar o seu bom humor, o Cavaleiro de Gotham decide apensas ignorá-lo.

Mas, seu intuito de tentar fingir que o homem mais rápido do mundo não existe se mostra inútil, porque não demora nada para que Flash comece a abrir a boca. É impressionante como ele tem o dom de tirá-lo do sério com apenas algumas palavras.

― Princesa, onde está a Bebê Maravilha? – pergunta o velocista Escarlate com um sorriso de orelha a orelha.

― Ela está dormindo, Wally. – responde a princesa das amazonas.

― Então quer dizer que eu não posso brincar com ela? – Flash volta a perguntar.

― Se você se atrever a acordar a minha filha, pode se considerar um homem morto. – Batman deixa bem claro.

― Ei, você está me achando com cara do que, Morcegão? – Flash se atreve a perguntar.

O Cavaleiro das Trevas decide ignorar a pergunta de Flash, ao mesmo tempo que Super Man e Lanterna Verde chegam e se juntam ao trio, puxando duas cadeiras e se sentando com eles.

Conversam sobre assuntos banais, sem nenhuma outra preocupação enquanto, a cada cinco minutos, Flash pergunta se Dara já acordou e quanto tempo ela precisa dormir, deixando o Vigilante de Gotham cada vez mais irritado.

― Flash, a próxima vez que você perguntar quanto tempo a minha filha precisa dormir, eu garanto que não vou responder por mim. – avisa o Justiceiro de Gotham.

Ouvir as palavras de Batman faz com que o Lanterna verde tenha que abafar um sorriso e, Wally decide ficar em silêncio, pois não quer ser um homem morto, embora não entenda a razão e Batman ficar tão nervoso quando ele fala qualquer coisa sobre a Bebê Maravilha.

― Com licença. – fala Diana.

A morena se levanta e deixa o grupo, indo para seu quarto e, vendo que a pequena Dara acordou, pega a sua filhinha no colo. Deixa o quarto com sua bebê e, começa a caminhar pelos corredores da Torre da Liga, sem nenhuma preocupação aparente, apensas desfrutando de sua filha, que, cresce a cada dia que passa. É impressionante como o tempo começou a voar depois que Dara nasceu, pois, sente que os dias passam mais e mais rápido e, a cada dia, Dara parece crescer mais.

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