Após a Febre

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No dia seguinte, Diana acorda e, a primeira coisa que faz é olhar para o lado, onde vê sua bebezinha dormindo. Instintivamente, coloca sua mão na testa de Dara e, para seu alívio, percebe que sua menina não está com febre, e, constatar isso faz com que um sorriso de alívio ilumine o seu rosto.

― Fico aliviada em ver que sua febre baixou, filhinha. – sussurra a princesa das amazonas para sua bebê.

A pequena Dara acorda e, imediatamente, Diana pega sua bebê no colo e, no mesmo instante, a pequena começa a procurar o seio de sua mãe. Com um sorriso, Diana abaixa a alça de sua camisola, a fim de amamentar a sua pequena.

Dara começa a sugar o seio da mãe com vontade, e, seus pequenos e belos olhos azuis da bebê se encontram com os olhos azuis da mãe, e Diana sente o vínculo de amor com sua filha apenas aumentar. A cada dia, a cada hora, a amazona sente este laço de amor com Dara crescendo imensamente. Sempre que pensa que seu amor por sua filhinha não pode crescer mais, ela descobre que está enganada, pois sente esse amor crescendo mais e mais em seu coração.

Bruce adentra o quarto e sorri ao ver o belo e terno retrato de amor. A família que construiu e da qual é capaz de dar a vida por ela. Se aproxima da cama e se senta ao lado de Diana, beijando ternamente os lábios de sua princesa enquanto ela continua a amamentar a pequena Dara, a luz da vida dos dois.

― Parece descansada, Diana. – comenta o Wayne ao acaso.

― Estou, e, me sinto mais aliviada ao ver que a febre da Dara baixou. – responde a princesa das amazonas.

― Como a Leslie disse, foi apenas uma virose, completamente comum em bebês.

Bruce se senta ao lado de sua princesa, para observar a princesa amamentar. Com carinho, acaricia os cabelinhos negros de sua filha, que nem presta atenção no pai, totalmente concentrada em saciar a sua fome.

Completamente em silêncio, os dois observam Dara amamentar e, quando a pequena se dá por satisfeita, Diana coloca a pequena nos braços do pai, que a segura com todo o carinho do mundo.

Os olhos azuis de Dara encaram o rosto do pai, e então Bruce se sente o homem mais feliz do mundo. Aquele pequeno pedacinho de gente se tornando mais e mais o entro de seu mundo.

Um sorriso involuntário surge em seus lábios sem que ele nem ao menos se dê conta. Um sorriso que só a sua pequena filhinha é capaz de o fazer esboçar. Um sorriso que mostra que há três meses ele reencontrou a sua felicidade, e que Dara é tudo para si.

A pequena começa a brincar com as mãozinhas e, Bruce oferece um de seus fortes dedos para que ela segure, o que a pequena faz imediatamente. Dara segura o dedo do pai com uma força descomunal para uma criança de três meses, e Bruce sorri por ver a força de sua pequena, herança da mãe.

― A que horas temos de estar na Torre da Liga? – questiona a amazona, tirando o Wayne de seus pensamentos.

― Em horário nenhum. – responde o Wayne – Conversei com o J'onn e disse que não vamos hoje, precaução, por conta da Dara.

― Assim eu fico bem mais tranquila.

― É claro que isso não se aplica a certo hóspede inconveniente.

Ao ouvir as palavras de Bruce, Diana não consegue deixar de sorrir.

― Ele ainda está aqui?

― Não querida, tratei de despachá-lo tão logo o dia amanheceu.

― Por que será que isso não me surpreende, senhor Wayne? – Diana tem um sorriso provocante em seus lábios.

― Não faço ideia, querida.

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