A Festa

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Paris, a cidade luz. Lá estava acontecendo uma grande festa, que selava o primeiro encontro mundial pela paz. Todos estavam tranquilos, curtindo a festa.
Em uma mesa qualquer, três amigos conversam:

― Parece que estávamos errados, o encontro mundial pela paz transcorreu tranquilamente. – comenta Clark Kent.

― Só que, enquanto esta festa estiver ocorrendo, existe o risco de acontecer um ataque. – diz John Stuart.

― É melhor nos separarmos e ficarmos de olhos bem...

Foi então que Bruce a viu, estava rodeada de homens, era o centro das atenções. Um sentimento estranho tomou conta do seu interior, queria estrangular cada um daqueles homes e...

― Bruce? Bruce, o que está havendo? – pergunta Clark.

John Stuart olha na direção em que os olhos de Bruce não se desviam e sorri de forma maliciosa.

― Clark, não percebeu? – pergunta John.

― Não percebi o que? – responde Clark.

― É meio óbvio, não acha?

― Não.

― Dai-me paciência!! – comenta John.

― Dai-me paciência!! – comenta John

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Diana olhou disfarçadamente em direção à mesa de seus amigos da Liga, e, não pode deixar de rir. O olhar que Bruce dirigia a ela era, no mínimo, desconcertante. Valera a pena deixar-se levar pela vaidade e comprar aquele vestido nada comportado, preto, frente-única, e, com um decote bem revelador. Há algum tempo, Bruce havia lhe dado um fora, dizendo que namoros na Liga sempre levam a desastres. Agora, estava disposta a fazer com que se arrependesse de cada palavra dita por ele.

Dentre os homens que a rodeava, acabava de chegar um ruivinho com pinta de debochado.

― Princesa, como você consegue? – pergunta Wally West.

― Consigo... O que? – Diana pergunta, inocentemente.

― Você sabe, princesa. Hoje, você está arrasando o quarteirão!!

Os dois se afastam e vão para um canto mais reservado da festa.

― Wally, o que você está fazendo aqui? – pergunta a princesa.

― Ahá, já tem gente demais naquela torre. Então, eu resolvi vir até aqui e curtir um pouco a festa.

― Agora que já curtiu, é hora de ir embora. – diz uma voz familiar.

Wally olha para trás e vê Bruce, com cara de bem poucos amigos. Estava furioso, pelo visto era com ele.

― Ahá, qual é, morcegão! Eu acabei de chegar e...

― Vá embora!!! – diz Bruce totalmente furioso.

John Stuart chega.

― Wally, vem comigo. – diz John.

Os dois se afastam.

― É impressão minha ou você está com ciúmes, Bruce? – pergunta a amazona.

― Não sei do que você está falando. – diz Bruce, fingindo-se de inocente.

― Não sabe mesmo? – Diana pergunta em tom questionador.

A proximidade de seus corpos era tão grande que ambos sentiam seus corpos incendiarem. O coração de Diana estava descompassado, queria que Bruce a tomasse em seus braços e a beijasse com paixão, toda a paixão reprimida que sabia existir entre os dois.

Poderia muito bem tomar a iniciativa e beijá-lo, afinal, já fizera isso antes. Mas... As circunstâncias eram diferentes. Sabia perfeitamente que, Bruce a afastaria no momento em que tentasse beijá-lo.

A hora ainda não havia chegado!


Bruce estava dividido, uma parte de si dizia para continuar ali, com Diana

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Bruce estava dividido, uma parte de si dizia para continuar ali, com Diana. Enquanto outra, a mais racional, dizia-lhe para se afastar enquanto ainda tinha controle sobre seu corpo.

― Diana... Não podemos... – Bruce tenta, em vão, argumentar.

E é nesta inebriante onda de desejo que os dois ouvem, vindo da entrada do clube, uma explosão.

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