capítulo 06

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Will

Aí minha cabeça, eu ainda tenho órgãos? Deus porquê que tinha que vir aqui hoje? Ainda mais com essas merdas na cabeça. Se D. Não tivesse sumido aquele dia eu já teria matado ele, droga!
Vou para o vestiário e coloco minhas roupas, em segundos estou pronto para mais uma noite esquecível .

- Onde vai? - Kai me alcança no corredor saindo do clube.

- Para casa. - minto.

- Para casa de show? O para casa de putas? - Michael também chega.

Não é a mesma coisa, eles sempre foram eles, não é a mesma coisa! Somos um grupo mas não é a merda da mesma coisa!

- Para casa da mãe do Kai. - digo e vejo o mesmo escurecer a expressão.

- Ah boa sorte! - Michael diz sorrindo

- Parem com essa merda! - Kai diz com um mau humor de mentira.

- Então já vou. Por favor não vá a Thunder bay hoje. - Digo saindo.

Pego minhas chaves e tento pensar em algo interessante para fazer, beber? De novo? Pego meu carro e dirijo meio sem rumo até chegar em outra cidade, o que estou fazendo aqui? Aliás...será que aquela ruiva está bem? Ela sempre parece com problemas. Um carro preto que eu não consigo identificar passa a mil por mim, e eu nem tento ver quem é, mas só de relance eu poderia jurar que vi cabelos ruivos pela janela. Will? Pare com isso.

~~~~~~∆~~~~~~

Paro em uma loja de conveniência para tentar encontrar um maço de cigarros barato, pois os meus acabaram, ouço viaturas passando várias vezes pela rua, tanto que criei uma linda história na minha cabeça. Que talvez aquele carro seja o motivo de tanto caos em uma cidade tão calma.

- Hey, o que esta acontecendo na cidade hoje? - pergunto a garota no caixa

- Faz alguns dias já. Segunda feira ocorreu um incêndio em uma casa, depois no hospital e hoje não se sabe o que está acontecendo. - ela passa o maço e pega meu cartão.

- Caos? - pergunto e ela só sorri.

- Dizem que é por causa da mudança de chefe por aqui. Mas não acho que seja não. - ela diz baixo.

Chefe, sim, isso aqui é uma máfia não é? Sempre tem que ter um merda fazendo isso. Incêndios as vezes são só avisos de uma coisas maior.

- Seu cartão. - ela me entrega.

- aliás, não sei se você já a viu...- eu vou perguntar mesmo? - Uma garota ruiva de olhos azuis por aqui.

É próximo a casa dela não é?

- Se for uma ruiva com o cabelo ondulado sim. - ela diz em tom mais baixo - ela compra bastante remédio na farmácia e cigarros.

- Ah...ela está viva? - digo para mim mesmo.

- Sim, ontem ela veio com a mão enfaixada aqui, minha amiga perguntou já que elas se conhecem e ela disse que socou a parede. - Ela diz com medo.

- sério? A parede. - digo abrindo o maço e vendo que perdi meu isqueiro - Me dê um isqueiro.

Ela me entrega. Socar a parede.
Por falar nela, a porta abre como um tufão, olho e vejo a testa dela sangrar, o cabelo dela disfarça bem o sangue, mas a pele de porcelana não. Ela pega algumas bebida e seja lá o que mais e me empurra para o lado.

Night of the Devil's DaughterOnde histórias criam vida. Descubra agora