capítulo 71

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Brith

Coloco Emory na cama, ela chorou no caminho de volta, bom deveria, ela vai se arrepender tanto quando acordar. Sei que estava bêbada, mas dizem que o álcool eu melhor soro na verdade. E ela mostrou que é verdade. Eu disse que ficaria um mês, acho melhor não. Sei do histórico dela e do Will também. Então não quero ser como eles. Se ela não me quer, diz. Diz que não me quer. Não vou forçar uma entrada, como a Nikkie disse, talvez seja melhor eu viajar.

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Termino minha mala, deixo café na mesa, fecho a porta do meu quarto, bom, meu antigo quarto. Fecho a porta da entrada com muita calma por que não quero outra briga. Coloco o cinto de segurança assim que entro no carro e vou pra casa. Minha casa de verdade.

Eu estou um pouco, decepcionado? Deve ser isso, eu sempre fui muito bom em ler as pessoas e aprendi isso para sobreviver. Então achei que eu estava bem com Emory,mas ela usa muitas máscaras então não sei qual é a real. A que dormiu comigo aquele, dia ou que tinha me dado uma chance ontem pela manhã, ou quem sabe a que machucou uma criança? Não sei, mas não vou quebrar minha cabeça para isso. Não quero ter que escolher entre ela e Ela.
     Pego meu telefone e ligo, talvez lá seja noite? Não. Ainda nem deve ter amanhecido. Atende no primeiro toque.

— Aaron! O que está acontecendo, por que você não me ligou? — Como sempre desesperada demais.

— Eu estou bem, só estou pensando em ir visitar você na Inglaterra. O que acha mamãe? — digo e ouço um gritinho do outro lado da linha.

— sim! Sim! Meu filhote vai vim me ver! — Ela diz como se eu fosse uma adolescente.

— Está tudo bem? Namorado novo? Namorada? — Pergunto.

— Ei! Namorado. — Ela diz com uma voz calma — Mas não vai durar muito.

— O que aconteceu dessa vez? — Pergunto pegando um cigarro na gaveta do escritório.

— Ah, ele vai se sentir tão mal quando ver o filho que eu tenho! — ela diz como uma criança.

Para alguém só quatorze anos mais velha que eu ela é muito responsável e tudo mais.
   Minha mãe não é minha mãe de verdade, minha mãe me jogou no rio, a senhorita que hoje é minha mãe, estava passando e me salvou, voltando da escola. Então ela também era sozinha, em vez de ir até a polícia, ela só pegou o bebê e ligou para a tia dizendo que tinha tido um bebê.
   Fui criado com tudo o que foi necessário, até minha mãe ter um emprego que presta, então meu pai biológico me levou embora. Só encontrei ela depois de anos e ela estava tão desesperada por me ver que eu quase morri ali.
    Então um dos motivos por quais eu sempre vou escolher a Nikkie é por que ela me ajudou a encontrar minha mãe. Ser um assassino da muito dinheiro então agora eu tenho o bastante pra ter uma casa em qualquer lugar que eu quiser. E também minha mãe tem uma agência de modelo que por sinal é sócia dos negócios da Nikkie. Viu? Um dos maiores motivos por quais eu não posso simplesmente fechar meus olhos pra Nikkie.

— Baby? A mamãe está preocupada! — Ela diz.

— Desculpe mamãe. — digo com um riso. — Aliás em vez de eu ir até aí. Por que não vem conhecer minha casa nova?

— Sério!? Onde? — Ela diz e aposto que ela está dando pulinhos — Ela tem jardim!?

— Sim. É a quinhentos metros da praia. — Digo e ouço um gritinho.

Night of the Devil's DaughterOnde histórias criam vida. Descubra agora