capítulo 21

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Will

Que porra foi essa? Ela quase desmaiou, chorou, porra ela chorou? Estamos em silêncio, não por ela por mim, não gosto disso, esse Harry, quem é essa cara, algo me diz que ele é um idiota doente. Sem dizer que como ele ousa me olhar com desdém.
Nikkie desliga o carro, tira o cabelo dos olhos e respira fundo. Estou esperando que ela me diga por que está tão brava comigo...eu vim fazer uma visita a ela.

- Você tem que ir embora. - ela diz séria.

- Não vou embora. - digo sério.

- Vai sim! - ela diz me encarando.

- Isso é injusto! - digo e ela me encara.

- Injusto? Você chegou aqui, acabou com minha vida acadêmica e quase brigou com Harry. - ela diz com as mãos no volante.

- Eu ajudei sua vida acadêmica, amanhã todo mundo vai perguntar sobre mim. - então nenhum merda vai ficar em cima dela.

- Will? - ela me encara - eu quero ser livre... Você não está me ajudando a fazer isso!

- Isso não é liberdade! - digo apontando para cabeça dela. - por não falamos sobre o que tem na sua cabeça?

Cada vez que descubro algo diferente sobre ela, eu fico mais puto com a mãe dela, primeiro que a mãe dela tenha expulsado ela de casa e depois ela fugiu da mãe dela. Segundo ela sempre se afastar de tudo, e como ela disse do que significa Família para ela. E por último, essas marcas nós braços dela, eu nunca toquei no assunto, mas eu falei disso com a Banks alguns dias depois que ela foi embora, e ela não sabia de nada do Gabriel machucar ela. Mas que a mãe dela era bem narcisista e sadica. Por isso que Gabriel colocou seguranças a mais na folha de pagamento.
Mas agora teve isso, eu não gritei mais do que se grita quando se estava um pouco chateado e ela surtou. A cada momento que se passa eu quero conhecer a mãe dela ainda mais...

- Não tenho nada na minha cabeça. - ela diz abrindo a porta do carro.

A puxo lata dentro.

- tem sim! - grito. - vamos sair.

- para onde?

- Estou em Nova York, faça-me companhia. - Digo e ela sorri com escárnio.

- acha que eu sou tão desocupada assim?

- sim. - digo. - vamos?

- Vá sozinho.

Ela saiu do carro, essa garota... Um dia eu ainda vou fazer ela me obedecer sem usar a força. Saio do carro e bati a porta com tudo, ela virou para mim.

- Você Acabou de bater a porta do meu carro!?

- Queria bater me você mas isso está ótimo! - ando até ela. - abra a porta e me deixe entrar.

Ela abre a porta o cão do diabo dela se joga em cima dela. Esse cão maldito, das três semanas que eu fiquei com ele arrumei três cicatrizes de mordida. Sem dizer de como ele fica putinho quando está com fome. Eu quase dei um tiro nele...

- Esse seu cachorro quase me arrumou a canela na última vez que o vi. - Digo e ela vai na gargalhada.

- ele foi treinado para morder lixo. - ela diz e eu fico indignado.

Night of the Devil's DaughterOnde histórias criam vida. Descubra agora