Night of the Devil's Daughter

capítulo 22

Nikkie

- Por que está dizendo isso se foi você que passou meu número pra ele! - Digo a Banks.

- Por que eu não sabia que ele iria atrás de você. - Ela diz.

- Ah pelo amor de Deus! -digo - Ele está me infernizando e está aqui há dois dias!

Digo passando por algumas pessoas pelos corredores, não acredito que ele não foi embora ainda.

- Não posso fazer quanto a isso- Ela diz e Parece e o telefone muda de mão. - eu posso, manda esse desgraçado voltar!

Já se passou seis meses e eu ainda não suporto ele, nem por telefone.

- Estava falando com a Banks. - Digo.

- Está falando comigo agora. - Esse tom de quem acha que manda no mundo me tira do sério.

- Kai! Por que você pega esse sua atitude e enfia só seu rabo! - falo alto e vejo alguns me Olhando.

- É por isso que eu ainda não gosto de você!

- o sentimento é recíproco meu caro! - Digo com desdém. - Passe pra Banks.

- Não.- Pois bem. Desligo.

~~~~~~∆~~~~~~

Chego em casa, me jogo no sofá e tento não surtar, agora não tenho problemas, tenho Mad em cima de mim, se ela quer tanto que eu atire na cara dela era só me falar, Will Grayson III, tudo por culpa dele. Um dia eu ainda vou atirar nele!

- Oh! Bem vinda! - Levanto a cabeça e noto que ele está com uma toalha na cintura.

- Will...vistas roupas quando estiver na minha casa. - digo já cansada.

- Está de mau humor? - mostro e dedo para ele.

Não ouço mais nada, pelo jeito ele saiu, depois de cinco míseros minutos, sinto um tapa estralar na minha bunda.

- Hey! - Digo levanto as mãos ao local, que dor dos internos.

- Sente. - ele diz sorrindo - está parecendo um animal morto.

- E isso te dá liberdade de me dar um tapa? - Pergunto com um pouco de calor.

- Sim. - Will diz sentando no sofá.

Só vestiu uma calça, está sem camisa, nunca prestei atenção as tatuagens dele, parece que ele sempre tem mais todas as vezes que eu vejo. Me sento com minha bunda latejando, coloco uma almofada no meio das minhas pernas e encaro o nada.

- Está de mau humor por que? - sinto cheiro de nicotina.

- Várias coisas. - Digo estendendo a mão.

- Simplifique. - ele me entrega um cigarro.

- Mad, Kai, você, professor de história. - Digo então ele puxa minha nuca.

Acende meu cigarro na brasa do dele e me encara, droga, não gosto de como as coisas estão indo. Eu só tinha que ficar longe deles, mas ele veio a Nova York. Assim que sinto a fumaça queimar minhas garganta me afasto dele, já mantendo a distância. Por que de verdade ele está aqui? Ele não tem uma vida em Thunder bay? Amigos, família e etc...