Cap. 48 - Ayad/ Sophia

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Bonsall, como previsto chegou  antes de nós e conseguiu de maneira eficaz fazer um mapeamento detalhado de tudo e localizar exatamente onde  eles estavam. 

- você tem homens muito competentes aqui Bonsall – digo analisando seus homens trabalhar.

- são valiosos e bem treinados.

- o que mais sabem sobre o local?

- tudo foi mapeado e calculado conforme o perímetro. Sabemos quantos homens estão no galpão e suas possíveis armas de ataque.

- eles não estão de brincadeira. Estão preparados para uma Guerra - Bonsall continua dando ordens aos seus soldados.

Os meu são posicionados também de forma estratégica.

Tudo foi feito por um sistema desenvolvido cuidadosamente para esses momentos.

Preciso avançar. A guerra é inevitável. Nosso oponente não quer conversar, ou discutir a sua rendição. E da forma como foi feito esse roubo e tráfico diria até que eles já esperavam uma guerra. O ataque viria, revidando os atos do inimigo. Isso prova que não conhecemos o nosso inimigo, mas ele nos conhece.

- eles conseguiram ver que uma mulher está no comandando de tudo – Heitor diz.

- mulher? – não posso crer.

- sim, pelo que espionamos, não dei para ver nitidamente pela criptografia, mas pelos trejeitos deduzimos que pode ser uma mulher - ele da a volta por trás de um dos soldados e checa sua pistola no coldre

- ela dava as ordens em tudo, gesticulando e apontando as tarefas. Parece ser pequena e magra – João fala pelo ponto eletrônico.

- tem certeza? – e eu continuo sem acreditar.

Já havia ouvido falar que algumas mulheres na máfia comandavam, mas elas não apareciam assim tão descaradamente. Inclusive Luna, minha falecida mulher era uma delas.

Essa maldita me veio a mente. Porque me lembrei de Luna agora?

- porr@@, não consigo pensar em nenhuma mulher de nenhuma organização que possa comandar essa operação – mas isso agora é irrelevante. Vamos descobrir já já quem é essa mulher.

- e nenhum dos nossos inimigos é uma mulher - Heitor conclui se retirando para dar mais uma verificada nos soldados a postos.

Pedro está concentrado na conversa, mas prefere permanecer calado. Em suas mãos está um AK-47 que ele sabe usar muito bem.

- todos posicionados - João confirma.

- vamos invadir.

- se for mesmo uma mulher? E se tiver mais mulheres nessa organização? - um dos soldados voltava esse assunto.

Heitor e Pedro também fazem uma cara de espanto.

- estranho, mas vamos continuar com o plano. Sem desviar do principal.

Pego minha munição e confiro tudo novamente antes de acomodar em uma mochila compacta. Tem munição para matar mil homem.

Fo'da- se,  se eu não usar isso tudo.

- na máfia nada é estranho – Pedro conclui já mudando a postura.

Fizemos mais uma visita sem sermos notados e sem mais perca de tempo invadimos o lugar por uma brecha no muro na parte de trás. Não era muito grande, mas dava para passar sem sermos percebidos.

Eles faziam barulho e não se importavam se alguém estivesse os ouvindo. Eles realmente pensavam que ninguém se arriscaria em aborda-los.

Avisto alguns soldados. Muito bem armados, mas um pouco dispersos. Distraídos eu diria.

Noto algo estranho. Um deles tinha um porte pequeno, franzino, usava uma roupa preta bem colada ao corpo e uma bota comprida e de saltos.

- espera - digo em sussurro pelo ponto eletrônico de comunicação a todos.

- você viu o que vi? - Heitor diz e gesticula com os dedos nos olhos

- todos vimos - Pedro destrava a arma fazendo um pequeno clique.

Realmente parecia que era uma mulher que estava no comando de tudo.

Concluo assim que consigo vê-la com mais precisão.

Muitos tiros foram trocados. Nossa abordagem foi invasiva e agressiva, pois constatamos que as pessoas inocentes que foram transportadas ainda estavam presas dentro dos containers do cargueiro alí próximo.

- eu vou atrás dela – falo no comunicador. Sem dar margem para que alguém conteste.

- ok, ok, ok..... entendido ... – ouço eles concordando.

- cuidado, pode ser uma armadilha – João se manifesta – mas ainda estamos no controle – isso me dá mais forças para avançar atrás dessa mulher.

Vi que ela correu para um corredor escuro fazendo alguns soldados de escudo. Nessa hora tive certeza que ela era a chefe ou uma das chefes.

Consegui acertar todos deles antes de passar pelo corredor e adentrar a uma sala fria e fedorenta que parecia ter sido um frigorífico.

O cheiro embrulhava o meu estômago.

Ela para e vira de frente para mim. Não posso acreditar.

- Luna?

- ora, ora se não é o senhor Iago Ayad, vulgo meu marido viúvo.

- Luna? Cara'lhoooo que merd@ é essa?
Ela aponta uma pistola em minha direção e eu faço o mesmo.

            

A falecida apareceu,

Só ladeira abaixo nesse capítulo 😁.

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Ansiosa pelos próximos capítulos 😸

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Bjkssssss

Um Homem as Sombras do PassadoOnde histórias criam vida. Descubra agora