Cap. 32 - Sophia

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Eu o amo é isso, e isso é inevitável para mim nesse momento.

Nunca fui tocada da forma que ele me tocou, e acredito que não serei tocada por mais ninguém alem dele, não serei e também não quero ser.

Eu o que quero mais que tudo, eu o amo muito e quero muito que ele retribua esse amor, pois eu não sei se consigo amar por nós dois.

Damos um passo a frente e dois atrás. Quando parece que vai, não vai, afff.... Não quero um relacionamento desse jeito, eu o quero por inteiro, mas na vida a gente nunca tem tudo o que quer.

Eu o quero, eu preciso, eu o amo,....
Ligo para o papi. Faz dois dias que não ouço a sua voz.

Ele percebe que estou um pouco cabisbaixa, mas eu decidi que não me abriria para ele sobre esse assunto. Não quero dizer o que estou passando com Iago e acabar deixando ele preocupado demais comigo.

Desligo mandando muitos beijos para ele. Não vejo á hora de dar-lhe um abraço e muitos beijos carinhosos.

....
Tenho passado dias maravilhosos com Iago. Aliais, noites maravilhosas, já que ele trabalha durante o dia.

Não tocamos mais no assunto que me magoou. Eu nunca mais disse que o amava e ele nunca mencionou o por quê de me abandonar quando me declarei naquela noite no hotel. Está sendo bom, mas sinto que ainda falta algo. Falta ele se render, mas entendo que ele precisa de mais tempo.

Suas atitudes demonstram que ele me ama, mas ele nunca verbalizou nada referente a isso.

Ele tem vindo todos os dias para a cobertura após o trabalho. Sempre jantamos e tomamos café da manhã juntos. E claro que o sex’o fica cada dia melhor. Ele já me experimentou em cada cantinho dessa cobertura. Só de pensar nisso meu já fico excitad’a. Tem horas que nem eu acredito que estou fazendo alguns atos explícitos durante o nosso momento íntimo.

Mas Iago sempre me acalma e diz que podemos fazer qualquer coisa que quisermos entre quatro paredes.

Hoje é sexta-feira, e sempre as sextas ele chega um pouquinho mais cedo. Por isso eu já me arrumei e estou a sua espera.

Ás vezes preparo alguma surpresa quando ele chega. Conversamos bastante, mas ainda não fizemos nenhum plano juntos para o futuro, ou o agora. 

Assim que ele adentra a cobertura, eu o agarro entrelaçando as minhas pernas ao seu corpo. Sua pasta vai imediatamente para o chão e ele me agarra para que não caia.

- Sophia, Sophia,... minha doce mulher – diz me beijando – sempre me surpreendendo.

- preparei algo para nós – digo e ele me olha desconfiado.

- não são panquecas? São? – as últimas panquecas que fiz ficaram salgadas demais, risos....

Bebemos um litro de água a cada meia hora madrugada adentro, e o sal não saia do nosso organismo, risos. Nesse dia nós nem transamos.

- o problema não foram ás panquecas e sim o sal – rimos.

- o problema foi a sua mão descontrolada salgando tudo – faço biquinho, concordando.

- eu fiz o nosso jantar, mas dessa vez eu não abusei do sal – pelo menos a senhora Zana experimentou e disse que estava no ponto que ele gostava.

- só vou tomar um banho e me trocar. Já te encontro.

- vou terminar de organizar o jantar – digo e saio dos seus braços. Mais não sem antes sentir a sua ereção. Ele está duro feito uma pedra.

Organizo tudo e o espero ansiosa. Sempre ansiosa. Risos.

- estou ficando mal acostumado – ele diz assim que entra na área que eu arrumei tudo.

- hoje somos só nós dois. A senhora Zana teve um imprevisto e precisou se encontrar com pessoas da sua família.

- você tem administrado bem a casa. Está gostando – como eu digo que gosto, mas ás vezes me sinto entediada.

- sim, eu gosto. Só queria...

- queria?

- sei lá. Talvez fazer algo mais.

- algo mais? O que seria? – ele para de comer e me olha um pouco surpreso. Tenho medo nessa hora.
Falo ou não falo?

- um curso, estudar, trabalhar.... – ele nem espera eu terminar.

- nem pensar Sophia. Você não precisa de nada disso.

- você está sendo egoísta agora.

- estou, e também estou louco de ciúmes. Não quero outro homem chegando perto e admirando o que é meu.

- isso é possessão – digo.

- não ligo. Dê o nome que quiser para o que eu sinto.

- não pode me trancar aqui para sempre. Eu quero ver gente Iago. Aprender a fazer alguma coisa – argumento.

- e eu não quero que faça nada além do que já faz, chega desse assunto.

- me sinto uma inútil – verdade.

- mas você não é – conclui.

- você é um ogro insensível – quando dei por mim, já falei. Agora mesmo que ele não vai permitir.

Agora estragamos o jantar que era para ser agradável e seguido com uma noite quente.



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Mais um problema. Sophia está deixando o homem doido. 😁

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Bjkssssss

Um Homem as Sombras do PassadoOnde histórias criam vida. Descubra agora