CAPÍTULO 24

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Saio do banho e vejo que o quarto ainda está vazio. Suspiro e sento na lateral da cama pegando o meu celular na mesa de cabeceira.

"Você não vai vir para a cama?"

Digito e espero a sua resposta.

"Dez minutos".

Ele responde e eu coloco meu celular de volta da mesa de cabeceira.

Estou ansiosa e excitada.

Caminho em direção ao espelho e escovo os meus cabelos lentamente, deixando-os caírem soltos pelas minhas costas.

Pego o frasco do meu perfume preferido e aplico apenas um jato em minha nuca.

Retiro a toalha que me envolve, e observo o meu corpo nu no espelho. Meus seios estão inchados e excitados, e minha pele clara implora pelo toque dele.

Pego o meu hidratante e começo a aplicar em meus braços lentamente.

- Deixa que eu faço isso, amor. - ouço a sua voz e vejo a sua presença pelo espelho.

Antônio está encostado com o ombro na parede perto da entrada, as pernas cruzadas em sua frente e em suas mãos uma garrafa de whisky e dois copos de vidro.

Ele caminha lentamente até mim, fitando os meus olhos através do espelho.

Ele deposita a garrafa e os copos na cômoda em minha frente, e planta um beijo suave em meu ombro.

Em seguida vai até a lareira para acendê-la, seus pés descalços caminhando pelo tapete macio do chão do quarto.

Ele vira em minha direção e começa a tirar sua roupa, nunca deixando de olhar nos meus olhos.

Depois ele volta até onde eu estou, e serve uma dose de whisky em cada copo, me oferecendo um.

Sinto o cheiro amadeirado da bebida, e provo um pouco em minha língua, sentindo-a dormente conforme o álcool queima a minha garganta.

Minha pele aquece e ele retira uma mecha de cabelo do meu rosto, colocando atrás da minha orelha.

- Os seus olhos são da cor desse whisky. - ele fala e me beija lentamente, provando a bebida nos meus lábios. - E ele fica muito melhor com o seu gosto.

Solto um gemido baixinho e deposito o copo na cômoda, passando os meus braços envolta do seu pescoço.

Colo novamente os meus lábios nos seus, sentindo o tesão tomar conta de mim.

Eu quero esse homem.

Muito.

Ele solta o meu corpo, dando um tapa leve em minha bunda.

- Deita ali. - ele aponta para o tapete e eu sinto um arrepio de desejo com a ordem em sua voz firme.

Caminho lentamente até a frente da lareira, e sinto os seus olhos em meu corpo.

Deito devagar, o tapete pinicando a minha pele excitada e o calor da lareira aquecendo o meu corpo imediatamente.

- Você é perfeita. - ele fala e para perto de mim, segurando o frasco do meu hidratante e o outro copo com uma dose de whisky em suas mãos.

Seu corpo é forte e atlético, seus músculos dos braços tensos e as veias saltadas marcando a sua pele. Ele ainda veste a cueca boxer preta, que marca o contorno do seu pau que já está duro para mim.

Solto um gemido e desço a minha mão pelo meu corpo, beliscando os meus mamilos.

Seu olhar me acompanha, e quando eu chego entre as minhas pernas ele solta um rosnado.

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