CAPÍTULO 49

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Não tenho palavras para descrever o desespero que eu senti quando vi Antônio naquele decágono lutando contra Finn O'Sullivan.

Quando ele se jogou no chão e puxou a perna do irlândes para cima, eu dei um grito que assustou a Dona Wilma, e quando ele ficou preso na guilhotinha eu precisei me sentar pois comecei a hiperventilar.

Graças a Deus, a luta foi finalizada no primeiro round, e eu pude ter o Antônio de volta sem nenhum arranhão.

Todos vieram para casa, para comemorar a vitória e o cinturão.

Estávamos todos reunidos, rindo e nos divertindo. Mario colocou algumas carnes para assar na churrasqueira perto da piscina, Fred fazia alguns drinks, Lari e Bruna brincavam com as crianças e a Dona Wilma conversava alegre com o Sr. Dórea, treinador do Antônio.

Eu estava cansada, sentada no sofá da varanda com os pés para cima observando todos eles.

Antônio, que estava na cozinha lavando alguns pratos, retorna para a varanda e vem caminhando em minha direção com um sorriso torto no rosto.

Eu conhecia muito bem esse sorriso.

- Você está bem, amor? - ele murmura sentando ao meu lado e puxando o meu corpo para o dele.

- Sim, só um pouco cansada. - eu respondo e sinto ele pressionar os lábios em minha cabeça.

- Já está muito tarde, você não quer subir? - ele pergunta.

- Isso foi um convite? - eu olho para o seu rosto, sorrindo e piscando um olho.

- Eu quero comemorar com a minha mulher. - ele pisca de volta.

- Eles vão perceber. - eu sussurro e sinto o meu rosto corar.

Antônio estala a língua e balança a cabeça de um lado para o outro, sorrindo.

- Pessoal, eu vou levar a Amanda para a cama! - ele anuncia muito alto, fazendo todos olharem para nós.

- Vai lá, campeão! - Mario grita sorrindo.

- Fala a verdade, vocês vão acasalar! - Fred grita e Larissa dá um tapa na cabeça dele, olhando para as crianças.

- Antônio! - eu solto um gritinho quando ele se levanta abruptamente e me ergue no colo, no estilo noiva, e começa a me carregar para dentro da casa. - Não me deixe cair, pelo amor de Deus! - eu peço enrolando os meus braços em seu pescoço.

- Jamais. - ele sorri.

Ele sobe as escadas comigo no colo, sem nem mesmo arfar com a respiração ou derramar suor.

Quando entramos no quarto, ele me deposita delicadamente na cama, e volta para trancar a porta.

Ele vira em minha direção, e seu olhar percorre todo o meu corpo, me deixando em chamas.

- Então você estava pensando em nós dois fodendo naquele vestiário? - ele pergunta e começa a tirar o tênis e a meia, seu olhar nunca deixando o meu.

- Uhum. - respondo assistindo os seus movimentos.

Ele remove a camisa, e eu me perco nos músculos de seus braços e abdome definidos.

- Os meus olhos são mais para cima, amor. - ele brinca e eu deixo escapar um sorriso, mas continuo assistindo descaradamente.

- E o que você lembra daquele dia? - ele pergunta abaixando sua calça.

- Tudo. - eu sussurro esperando ele retirar sua cueca boxer, mas ele caminha até a cama em vez disso.

Antônio puxa as minhas pernas até que eu esteja quase na beirada da cama, e começa a retirar os meus tênis e meias, colocando os meus dois pés apoiados em seu peito.

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