Acordo em uma cama muito macia e com um corpo quente colado ao meu. Tento me mover, a minha bexiga implorando por alívio, mas o braço do Antônio está circulando a minha cintura e seu rosto está afundado em meu pescoço, respirando em um sono profundo. Vou me desvencilhando aos poucos do seu abraço e consigo me arrastar para fora da cama, correndo para o banheiro.
Respiro fundo quando finalmente consigo dar o alívio que a minha bexiga tanto queria.
Quando olho no espelho do banheiro, sinto vontade de chorar. Meu cabelo está todo embaraçado e minha maquiagem borrada em meus olhos. Não me recordo em que horas fomos dormir, mas lembro de estar tão esgotada de tantos orgasmos que simplesmente apaguei.
Pego a escova de dente do Antônio e começo minha higiene bucal. Em seguida, entro em seu chuveiro e relaxo instantaneamente no jato de água quente. Estou distraída quando sinto a brisa gelada vinda da porta do box se abrindo, em seguida braços fortes me abraçando por trás.- Por que não me acordou? - ele pergunta mordendo minha orelha.
- Você estava dormindo tão pesado, não quis te perturbar. - eu explico.
- Você acabou comigo, mulher. - ele brinca e eu solto uma risadinha.
Antônio pega o frasco de shampoo no nicho da parede, e aplica um pouco do líquido na palma da mão. Saio debaixo do chuveiro para ele se molhar, pensando que ele queria se lavar, quando ele me puxa de volta e começa a massagear o meu couro cabeludo.
- Ah, meu Deus! - eu gemo, apreciando. - Eu não quero ir embora nunca mais, vou ficar o dia inteiro implorando por massagem em todo canto.
Ele ri baixinho, enquanto enxágua os meus cabelos.
- Você vai ficar com o meu cheiro. - ele fala. - Depois me passa o nome dos produtos que você usa que vou comprar para deixar aqui.
Sinto um sorriso nos meus lábios.
Fofo.
- Não precisa comprar nada. - murmuro e aproveito o mimo enquanto ele passa o condicionador nos meus fios.
- Mas eu quero. - ele diz convicto.
Termino de enxaguar os meus cabelos, e pego o frasco de sabonete líquido no nicho, colocando uma boa quantidade na esponja de banho. Depois me viro para ele e começo a esfregar a esponja levemente pelo seu corpo. Aproveito para memorizar cada detalhe de sua pele, suas tatuagens e suas cicatrizes.
Quando eu termino, Antônio repete o meu ato e lava todo o meu corpo. Ouço a minha barriga roncar alto de fome, e ele ri.
- Acho que alguém precisa comer. - ele brinca.
- Estou morrendo de fome. - eu concordo sorrindo.
- Eu também. - ele diz rouco fitando os meus olhos.
Antônio me abraça apertado embaixo do jato quente do chuveiro, suas mãos apertando forte a minha bunda, colando o meu corpo ao seu. Sinto o seu membro roçar a minha barriga e solto um gemido leve antes de erguer os meus lábios aos seus.
Depois de algum tempo, ele me solta com um suspiro, desligando o chuveiro e me ajudando a sair do box.
- Vamos, eu vou fazer o café da manhã.
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Já passava das quinze horas quando o Antônio me deixou em casa. O nosso café da manhã acabou se tornando o nosso almoço, e depois precisei de todas as minhas forças para me vestir e ir embora.Mas eu precisava muito descansar, pois o meu próximo turno começaria às seis da manhã da segunda-feira, e só terminaria às dezenove horas da terça-feira.
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CLAREOU
FanfictionAmanda é uma médica dedicada que trabalha na unidade intensiva, e se apaixona perdidamente por Antônio, um lutador profissional em coma devido a um trauma em sua última luta.