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~Hanna Armstrong

-O que quer dizer com isso Bill? -pergunto pra ele que estava em minha frente tentando me convencer que Tom gostava sim de mim.

-Quero dizer que... poxa eu observo vocês dois, esse joguinho de implicância que eu nunca vi ele tendo com outro alguém por que sua maneira de flerte e diferente, os apelidos carinhosos que ele te da como "loirinha" ou "baixinha" eu já vi ele te chamando assim diversas vezes, e tom não é muito de chamar pessoas por apelidos, ainda mais carinhosos! -Bill fala me fazendo criar uma esperanças de que realmente seja possível...

-Fora o... jeito que ele olha pra você! Como se estivesse perdido e não soubesse o que fazer com você, mas ele sabe exatamente o que fazer e quando deve fazer... os olhos de Tom brilham toda vez que vai de encontro ao seus, e ele se alegra so de falarem no seu nome... -Bill fala e imediatamente começo a rir em sua cara.

-Bill está se ouvindo? -pergunto rindo do mesmo que me olhava com uma cara seria juntamente a Gaby.

-Isso é patético! -falo parando de rir e ficando séria com eles também.

-Tom não gosta de mim desse jeito, o que é uma pena por que eu gosto dele, mas pra eu não me machucar mais ainda vou afasta-lo de mim, simples! Não preciso dessas mentiras pra me sentir um pouco melhor comigo mesmo, ja aceitei que fui trouxa e que fui usada, acontece bola pra frente. -minto pra Bill pra que ele parasse de falar as neiras em meus ouvidos e me deixasse em paz, era a única coisa que eu queria.

-Então tá bom... se não quer ouvir o que eu tenho pra falar, e nem quer acreditar nas minhas verdades que você apenas não percebeu ainda que essas coisas acontece, vou lhe deixar em paz! -fala se virando pra frente em quanto Gaby me olhava desconfiada.

-Ela não superou, só vai fingir que superou e seguir em frente até superar de verdade... não tem como ela ter aceitado o fato de que o garoto que ela gosta não gosta dela de volta em tão pouco tempo, so com essa conversa nada madura! -Gaby fala se sentando ao lado de Bill, e eu reviro os olhos.

-Eu ainda posso ouvir vocês. -falo pra Gaby e Bill que estavam conversando sobre mim.

O professor entrou na sala e a aula começou, pelo menos eu já não estava tão mal quanto antes, estava tentando enganar a mim mesma que eu não me importava com isso, e a partir de hoje Tom Kaulitz não era nada pra mim....

Minhas aulas hoje passaram super rápido, meu intervalo eu passei na biblioteca com Gaby evitando as outras pessoas, e na minha penúltima d última classe eu dormir.

Agora a aula já tinha acabado e eu estava em meu armário guardando minhas coisas, me preparando pra ir pra casa andando, sair de meu armário e fui em direção a saída da escola, que por algum motivo estava lotada igual um formigueiro, mas eu iguinorei tudo isso e comecei a caminhar até em casa.

Quando um carro para do meu lado e eu vejo que era Tom, droga...

-Ei loirinha, entra vou te levar pra casa. -fala me acompanhando com o carro devagar.

-Não precisa obrigado! -falo educadamente e aperto o passo.

-Ei calma! Pra que essa presa? Entra no carro eu te levo até em casa. -tom insistia e então eu parei de andar e me virei pra ele o encarando da janela de seu carro.

-Não precisa cara eu vou andando. -falo e volto a andar.

-Aconteceu algo Hanna? -perguntou me fazendo quase chorar. Se aconteceu algo? Se algo aconteceu? E claro que aconteceu seu babaca, você está me usando.

-Não eu só não estou pra papo hoje. -minto e ele para o seu carro descendo e vindo em minha direção.

-Entra no carro, vamos conversar! -fala me puxando.

-Tom me solta, ou eu vou gritar e dizer que você está tentando me sequestrar. -falei com ódio tentando me soltar de suas mãos.

-Me conta o que aconteceu loirinha... você não é assim! -fala insistindo.

-Não sou assim como? Não sou assim esperar pra perceber que o que estava fazendo comigo era apenas um joguinho? -pergunto e Tom rapidamente solta meu braço, e essa era a confirmação que eu queria!

-Do que está falando? -perguntou se fazendo.

-Enxerga Tom! Você só me usava, nunca teve a intenção de ter algo comigo, so queria se divertir por alguns dias, mas ai viu que eu era fácil de manipular e esses dias começaram a virar semanas, que depois virou meses, nos trazendo até aqui! -falo com uma vontade enorme de chorar.

-Hanna quem encheu sua cabeça de lorotas? -pergunta tentando chegar perto de mim mas eu me afasto.

-Eu enxerguei isso sozinha ontem a noite dentro desse seu carro, quando perguntei o que éramos e você me disse que somos amigos, mas essa é a porra do problema, amigos não se beijam, ou pulam a janela deles durante a noite apenas pra dormir com alguém pra suprir... carícia talvez? Ou até mesmo transam! -falo e meus olhos já encheu de lágrimas outra vez.

-Fui um brinquedo pra você não é Tom? Um brinquedo que você só usava quando estava carente ou com tesão, mas é isso que eu não entendo... eu te mostrei todas as minhas fraquezas, te mostrei minhas inseguranças e aonde doía, e você usou tudo isso contra mim... mesmo tendo milhares de mulheres por ai querendo dar pra você, você preferiu brincar comigo do que já me dar a real do que queria! -falo e eu não me aguentei, comecei a chorar, enquanto Tom só me olhava calado ouvindo tudo que eu tinha pra falar.

-Você fez parecer que realmente teríamos algo... e foi isso que me criou esperanças, foi isso que me machucou mais. Por que se talvez você deixasse claro o que queria, eu não teria me apegado a você, ou... me apaixonado. -falo e Tom tenta chegar perto de mim outra vez...

-Me esquece Kaulitz, seus joguinhos acabaram comigo, e não quero mais te ver! -falo saindo de lá chorando e o deixando plantado sozinho na calçada...

Me sinto mais leve depois de ter falado tudo isso a ele, parecia que tinha um nó na minha garganta e agora ele simplesmente sumiu...














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Eita gente... Hanna jogou tudo no ventilador, e agora?...

Postando logo de manhã por que quero chegar no capítulo 50 logo...

10 coisas que eu odeio sobre você Onde histórias criam vida. Descubra agora