|| CAPÍTULO DEZENOVE ||

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A casa da montanha fica mais perto do CT, então foi lá que nós trocamos de roupa

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A casa da montanha fica mais perto do CT, então foi lá que nós trocamos de roupa. Assim que entramos na sala de reuniões do penúltimo andar, já havia uma comoção. Giovanni, Melanie, Mattia, Andrea, Peter e Amadeo, conselheiros dos irmãos Cassano.

- O que houve de tão importante para me trazerem aqui às 07:00h da manhã? - Pergunto, puxando a cadeira para me sentar. Nem sequer tive tempo para processar a noite que tive com Lorenzo sem antes pensar no que de tão urgente aconteceu para o meu irmão me convocar até aqui.

- Bom dia primeiramente, cunhadinha - Mattia girou a cadeira enquanto brincava com uma caneta entre os dedos. Um mapa, que mais parecia uma rota de GPS impressa, estava posto em sua frente. - Animada para o casamento? Faltam... o que, uma semana? - Um sorriso debochado espreita em seus lábios. Abano as mãos com uma animação falsa.

- U.u, estou radiante com o dia que vou prometer o meu felizes para nunca ao meu amado noivo - Giovanni prende uma risada que faz Lorenzo bufar de tédio ao se sentar ao meu lado. - Estamos perdendo tempo... para resolver seja lá o que for. - Cerro os olhos para o Andrea, que até agora mantinha os olhos focados num relatório.

- Também não sabemos ainda o que é - Melanie me conta. - Ele insistiu em esperar você chegar! - Seu tom faz parecer uma crítica.

- Bom dia, sorellina - meu irmão levanta a cabeça. - Chamei vocês aqui sem a presença do conselho porque mesmo depois de você voltar e aceitar se casar, eles estão procurando motivos para me tirar do cargo. - Meu irmão deixa os papéis de lado e puxa o notebook. Logo começa a sair mais papéis da impressora.

- Como sempre foi - ressalta Giovanni.

- E sempre será - agrega Mattia.

- Até você finalmente resolver matar eles - graceja Lorenzo arrancando olhares ceticistas de nós. - O que foi? Não é como se dependesse tanto deles assim, não mais ao menos, a sua aliança com a Cosa Nostra agora está selada meio que para sempre... - explica.

- Quando eu digo, vocês falam "você está julgando, o Lorenzo é tão bonzinho, a única ovelha branca da família" - cantarola Mattia, afinando a voz.

- Pela primeira vez, concordo com você. - Estalo a língua.

- Foco... - Giovanni bufa revirando os olhos. Peter pega os papéis na impressora e entrega ao meu irmão, que dá um a cada um de nós.

- Nesse fim de semana, sofremos dois ataques - ele encara diretamente a mim. - Sem bilhetinhos dessa vez. Não acho que seja o seu admirador secreto, mas quando descobri ontem a noite e tentei sozinho procurar por indícios de quem quer que fosse, não achei traço de nenhum dos nossos inimigos. - Contou.

Tentei não revirar os olhos quando ele se referiu ao sociopata que atirou em mim como admirador secreto, mas de soslaio vi que Lorenzo fez isso por mim, escondendo o punho cerrado debaixo da mesa.

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