|| CAPÍTULO VINTE E OITO ||

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Oito anos antes…

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Oito anos antes…

Acho que transformei Kiara em uma espécie de demônio solto na terra. Essa, por acaso, é uma das funções da Morte? Contudo, não precisei matá-la para isso. O que fiz foi ensiná-la a melhor maneira de matar.

— Acho que o inferno não está mais tão vazio, não é mesmo? — ela arqueou o canto do lábio para mim, subindo em cima da minha escrivaninha. Um meio sorriso puramente diabólico que ficou ainda pior depois que reparei nos respingos de sangue em sua testa, se abriu em seus lábios.

— Ninguém pode saber do que fizemos, entendido? Se perguntarem… você não sabe de nada. — Entreguei a ela um lenço para passar no rosto. — Eles eram importantes para a Ndrangheta. Começariam uma guerra por conta daqueles cinco malditos. — Puxei a cadeira em sua frente e me sentei, ficando no meio de suas pernas. Ela colocou um pé em cima da minha coxa e apoiou as mãos atrás do corpo.

— Fica tranquilo, Lorenzo… — Kiara deslizou a língua nos lábios e meu corpo acendeu, ciente de cada movimento que ela fazia. Sua perna, devagar, deslizou pela minha coxa. — Nunca desconfiaram de mim e não é agora que vão. Afinal, quem esperaria tamanha maldade da pequena Costa, uma jovem de quase dezesseis anos, órfã, princesa da Camorra? — ela abanou a mão no ar, com desdém. — Para eles sou só uma criança, não sou? — Kiara me encarou de cima, estalando a língua no céu da boca.

O quanto eu queria estar chupando aquela maldita língua afiada, era impossível descrever. O meu pau começou a endurecer dentro da calça à medida que ela foi chegando mais perto.

— Uma criança que os mataria antes que se dessem conta de estarem mortos. — Eu retruquei, encarando a extensão da sua perna e o seu pé ao lado da minha ereção. — Uma criança que está… o que você está fazendo, Kiara? — Voltei a encará-la. Me remexi na cadeira e engoli um gemido quando seu pé finalmente pressionou o volume na minha calça, levando minha mão involuntariamente a sua panturrilha e alisando-a.

— Estou provocando você para que finalmente perca o controle comigo. — Ela respondeu, sem filtros, subindo o pé pela minha camiseta.

Kiara vestia um vestido justo ao corpo, preto e de alças. E quanto mais subia a perna pelo meu corpo, mais eu conseguia ver o meio das suas pernas.  Ela vestia uma calcinha vermelha, que se contrastava contra sua pele. Kiara fechou as pernas, no entanto, depois desceu da mesa e montou em meu colo fazendo seu vestido subir quase que completamente até o quadril. Kiara estava tentando foder com o meu auto-controle a dias e naquele momento isso finalmente pareceu dar certo, pois ela estava em cima de mim, em cima do meu pau duro embaixo da calça, e ela rebolou e segurou meu pescoço para que eu a encarasse enquanto falava.

— Eu não sou mais uma criança, Lorenzo, e sei que você não me vê como uma. — Sua outra mão alisou o meu braço que usei toda a força para manter atrás da cadeira. — Você gosta de mim, eu gosto de você, você me quer, e nós dois sabemos que o risco é alto, entretanto… por algumas pessoas o risco vale a pena, não? — A filha da puta abriu um sorriso para mim.

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