O Príncipe Monstro - Livro 2 da série: Família Fontenelle

Capítulo 59

Domenico Fontenelle

Eu não tenho o conhecimento de palavras o bastante para descrever o quanto a Stella está deliciosa nesse momento.

Quando eu dei a sugestão de usarmos os presentes do Enzo eu realmente não tinha pretensão alguma que ela fosse aceitar, a pesar de ter desejado muito que sim. No entanto a minha Estrelinha me surpreendeu como sempre faz, e aceitou a novidade com empolgação e empenho.

Fiquei esperando por pouco mais de vinte minutos enquanto ela estava no banheiro colocando a fantasia de gatinha completa, quando ela saiu daquele cômodo eu estava deitado na cama, mas agora que ela está parada na minha frente com a maior cara de sapeca do mundo eu simplesmente não consigo me mover, não até sentir que aproveitei a visão ao máximo.

— E então? Ficou bom?— Ela perguntou depois de eu ter permanecido cinco minutos calado, completamente embasbacado.

— Não existem palavras no mundo capazes de descrever o quanto você está perfeita.—Respondi finalmente me dando conta de que eu posso até não saber como falar mesmo, existe uma parte bem especifica de mim que sabe exatamente como demonstrar.

Me levantei da cama e caminhei como um predador faminto na direção de sua preza.... da minha amada e maravilhosa esposa.

Dio, eu ainda estou em completo êxtase, mal consigo acreditar que depois de tudo o que passamos, estamos mesmo começando uma vida de casados. Juntos para toda eternidade.

Alcancei a cintura dela e a puxei com força na minha direção chocando os nossos corpos. Não lhe dei tempo de falar absolutamente nada, senti que nenhuma palavra seria suficientemente necessária.

Uni as nossas bocas em um beijo calmo no inicio, apenas com o intuito de apreciar os lábios do outro, mas isso não durou por muito tempo, a ternura deu lugar a paixão e a necessidade e a partir dai os meus desejos mais primitivos ditaram o nosso ritmo.

Levantei a Stella nos braços, prendendo as pernas dela na minha cintura, obvio que eu aproveitei a oportunidade para dar uma boa apertada em sua bunda fazendo com que ela se arqueie em cima de mim.

Andei a curta distância até a cama e a depositei sobre a superfície macia com cuidado logo depois de ter mais uma das minhas famigeradas ideias brilhantes. Me afastei da cama deixando a minha esposa confusa, mas isso não importa, ela logo vai compreender. Me abaixei ao lado da cama, bem no lugar onde a caixa preta caiu deixando todos os itens espalhados pelo chão e peguei os dois que me interessaram. A algema e a venda.

Voltei para perto dela exibindo os materiais em minhas mãos deixando a Estrelinha em completo silêncio.

— Quero aguçar todos os seus outros sentidos amore mio, mas a visão não vai ser um deles.— Falei com a voz baixa e rouca de tanto desejo contido, precisei de todas as fibras de auto controle do meu corpo trabalhando em favor de colocar as necessidades dela e a minha de fazer a nossa primeira noite como um casal casado acima de todo e qualquer instinto animalesco que eu com certeza tenho.

Per Dio, a minha vontade é de rasgar essa fantasia linda e indecente e me satisfazer com a minha mulher de todas as formas possíveis incontáveis vezes até não conseguir mais levantar da cama. No entanto tudo tem o seu momento, e agora eu preciso ter mais paciência.

Fui até ela com apenas a venda na mão, posicionando de forma correta para que ela realmente não veja nada ao seu redor.

Stella por si só arrastou o corpo até o centro da cama onde deitou a sua cabeça bem no meio dos travesseiros.

Exatamente onde eu a queria.

Ergui a mão até a algema e prendi seus dois punhos, procurei com os olhos alguma superfície na cabeceira da cama onde eu possa apoiar a corrente que liga as duas e gazie a tudo o que eu mais amo na vida encontrei, assim ela vai ter apoio para o que está por vir.