Capítulo 57

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Domenico Fontenelle


Nós saímos da nossa festa de casamento relativamente cedo por quê o presente do Enzo não incluía apenas o resort com tudo pago, mas também as passagens compradas. 

É claro que poderíamos facilmente ir com o jato particular da família sem nenhum problema, mas segundo o meu primo nós devemos ter uma experiência mundana completa para a nossa lua de mel ser o mais inesquecível possível.

Obviamente eu quis negar afinal mesmo sendo de primeira classe não teríamos a privacidade que eu preciso para fazer coisa que tenho em mente, mas a Estrelinha se empolgou e não me deu brecha para recusar.

Por essa razão estamos em um avião rodeados de outras pessoas frustrando completamente os meus planos.

Caramba, já faz tanto tempo que eu nem encosto direito nela, um marido tem suas necessidades!

— Se estivéssemos no avião da família essa viagem estaria bem mais interessante. — Comentei com a minha esposa que parece concentrada demais em seu sorvete.

Stella interrompeu o movimento de levar a colher até a boca e sorriu antes de responder.

— É mesmo? E o que você tinha em mente?— Perguntou com a sobrancelha erguida.

Decidi que não vou me importar com o cazzo de plateia nenhuma. Eu acabei de me casar e tenho todo o direito de viver isso com toda intensidade.

Apoiei a mão em seu joelho e a deslizei para cima apertando apenas para fazer uma leve pressão e aproximei a boca de seu ouvido, para que apenas ela possa me ouvir.

— Eu queria ter o prazer de te dar prazer nas nuvens, Estrelinha. Literalmente.— Respondi baixinho e percebi os pelos de seu braço ficarem arrepiados de excitação com certeza.

Ótimo, já consegui a atenção dela, não vou parar agora.

— Eu sei que você também está sendo falta Estrelinha, já faz tanto tempo desde a ultima vez que eu sinto que posso enlouquecer a qualquer instante se você continuar assim. — Falei no mesmo tom de voz, subindo minha mão um pouco mais até a sua cintura.

Por sorte os outros passageiros parecem entretidos demais em suas vidas entediantes para prestar atenção na absurda tensão sexual crescente entre nós, os recém casados do voo.

— Não sei do que você está falando. — Ela respondeu tentando desconversar após se dar conta de que um dos passageiros começou a prestar atenção em nós.

Que se dane, eu não me importo.

— Ah não sabe? Vou ter todo prazer do mundo em te relembrar Estrelinha. — Retruquei lhe dando um beijo casto nos lábios enquanto coloco a mão por dentro de sua camisa.

Sei que não é o ideal e se ela tivesse concordado com o meu plano de viagem estaríamos livres para colocar toda essa libido acumulada em pratica em cada canto do avião, mas como ela não concordou e estamos rodeados de pessoas eu precisei de um plano de ação um tanto quanto inferior.

— Por que está me tentando dessa forma se sabe que ainda falta pelo menos uma hora para chegarmos?— Stella questionou com a respiração um pouco mais rápida que antes me dando a deixa perfeita para lançar a proposta.

— Mas a gente não precisa esperar tanto assim donna mia. — Retruquei inocentemente, como se já não estivesse subindo pelas paredes de empolgação.

— O que quer dizer com isso?— Ela questionou com a testa franzida.

Nesse momento eu não resisti, me inclinei um pouco sobre a cadeira para ficar o mais "de frente" para ela possível e lhe dei um sorriso de canto ao olhar sorrateiramente na direção do banheiro do avião, deixando claro para ela a minha ideia brilhante.

Stella ainda com a testa franzida olhou para trás e virou de volta para mim rapidamente quando conseguiu acompanhar a direção do meu olhar.

— Você é maluco! As pessoas podem ouvir, sabia?— Perguntou com as bochechas quentes e vermelhas de vergonha.

Per Dio, nem fizemos nada ainda e ela já esta envergonhada.

— Eu sei, mas para todos os efeitos não vamos ver essas pessoas nunca mais na vida. Vamos Estrelinha, eu sei que você está morrendo de vontade.— Retruquei lhe dando um beijo mochado na base do pescoço e logo depois em cima do decote da blusa.

Stella torceu a boca claramente ponderando a respeito, analisando os pros e os contras da minha ideia, mas gazie Dio algo em seus pensamentos fez com que a minha ideia prevalecesse, então meio envergonhada ela se deu por vencida e assentiu com a cabeça.

—Ótimo amore mio, vai indo e eu já chego lá.— Disse a ela por que sei que a minha esposa ficaria ainda mais envergonhada caso fossemos imediatamente juntos.

Ela se levantou e foi caminhando pelo corredor me deixando com um sorriso bobo no rosto.

Stella é uma mulher tímida, inocente mesmo a pesar de estar adquirindo certa experiência com o nosso relacionamento, mas o que mais me deixa louco de paixão, amor e desejo por ela é que mesmo com toda essa inocência ela não tem medo de experimentar coisas novas ao meu lado.

Precisei me forçar a contar até trinta antes de levantar para ir até ela, estou me sentindo um adolescente desesperado que ainda é completamente deslumbrado com toda e qualquer chance de uma relação sexual.

Cazzo, ela me enlouquece! Eu não me comportava dessa forma nem quando era de fato um adolescente cheio de hormônios em ebulição.

Abri a porta e sorri ao ver a minha esposa encostada na parede me esperando.

— Dom, isso não é muito pequeno?— Ela questionou um tanto quanto incerta ao analisar o banheiro em um parâmetro geral.

Bom, realmente não é a melhor das acomodações, é pequeno e vai desafiar as minhas habilidades de homem espaçoso, mas eu aceito o desafio.

— Bom, eu vou precisar me esforçar um pouquinho para me conter em um cubículo assim, fora isso não teremos problemas de desempenho se é isso que te preocupa.— Retruquei fazendo graça com a ultima parte para que ela se sinta mais segura.

Stella sorriu e andou os poucos passos de distância que tinha entre nós.

— E você vai ficar ai parado mesmo? Temos cerca de quarenta minutos querido, isso não é muito tempo.— Ela disse pousando a mão no meu peito e pressionando o seu corpo contra o meu.

Sorri imensamente satisfeito com a iniciativa.

— O que aconteceu com a minha esposa envergonhada e recatada de poucos minutos atrás.— Perguntei tirando a sua blusa por que mesmo que tenhamos pouco tempo eu não quero nada atrapalhando o meu caminho.

— Está lá fora nos esperando.— Foi tudo o que disse antes de unir as nossas bocas em um beijo que é absolutamente tudo, menos calmo e sereno.

Sem muito tempo para preliminares dignas assim que me certifiquei de que o seu corpo produziu lubrificação o suficiente a ergui contra a parede, pronto para aproveitar o pouco espaço que nos é oferecido. 

Stella enroscou as pernas em minha cintura e sem esperar nenhum segundo a mais encaixou os nossos corpos e desceu o quadril até eu estar totalmente dentro dela.

Eu simplesmente adoro os momentos em que ela vira essa mulher que comanda o ritmo.

É sexy, sensual e absolutamente tudo o que eu preciso para arremeter contra ela com ferocidade pedindo aos céus que os quarenta minutos sejam o suficiente para essa aventura.






OI MEUS QUERIDOS LEITORES, A NOSSA HISTÓRIA ESTÁ CHEGANDO AO FIM : ( MAS NÃO SE PREOCUPEM, AINDA TEMOS MUITO O QUE VER VINDO DESSA FAMILIA, ESPECIALMENTE DA BEA QUE ESTÁ SUPER ANCIOSA PARA CONTAR A HISTORIA DELA PARA VOCÊS ;) COMENTEM E VOTEM MUITO 

O Príncipe Monstro - Livro 2 da série: Família Fontenelle Onde histórias criam vida. Descubra agora