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Braga...

— Cadê o resto do pessoal? — Pergunto para ela, que só me olha, passando reto e entrando no quarto dela. Eu respiro fundo e passo a mão no pescoço. — Qual foi, Estela. Vai ficar mermo me ignorando, caralho?

Ela não responde, e eu perco o resto de paciência que eu estava me forçando a ter com ela, entrando no quarto, puxando ela pelo braço. Viro seu corpo contra o meu e coloco minha mão livre por trás do teu pescoço, analisando bem o rosto dela. Observo seus traços por uns segundos, os cabelos molhados fazendo com que uns pingos de água caia sobre os seus ombros, o olhar dela transmitia seriedade e não esboçava nenhum sentimento, mas a sua pupila estava dilatada e sua respiração forte.

— Tu ainda tá bolada comigo pelo que aconteceu no baile? eu não me responsabilizo por nada não, demorô? — Falo com a voz rouca, e a boca centímetros de distância da sua, vendo ela passar a língua nos lábios, o peito subia e descia, nervosa.

Estela: Me solta, por favor. — Ela desvia o olhar do meu, piscando algumas vezes.

— Tu quer mermo isso? — Aproximo meu rosto do seu pescoço, passando devagarinho meu nariz pela região, sentindo o cheiro docinho que vinha dela. — Eu não tenho tanta certeza que é isso que tu quer, o teu corpo diz ao contrário. — Passo minha mão pela lateral do corpo dela, apertando forte sua cintura.

Estela: Braga.. — Levanto minha cabeça por um instante, vendo que ela estava com os olhos fechados, mordendo o lábio inferior. Sua mão vai pra minha cintura, trazendo meu corpo pra perto do seu.

— Qual foi? — Aos poucos eu vou aliviando o aperto na cintura, descendo minha mão pra sua coxa, deslizando de baixo pra cima meus dedos, levantado sua toalha. — Hum? — Meus olhos não saiam do seu rosto, eu queria saber quando ela iria abrir os seus olhos e deixar eu ver o quanto eles transmitia o desejo que ela estava sentindo.

Ela vira a cabeça pro meu lado e me olha nos olhos, diferente de todas as vezes que ela me olhou e eu tinha curiosidade de saber o que ela pensava enquanto isso, agora nesse momento, eu conseguia ver por trás das suas íris pretas, o quanto ela estava sedenta para o que eu também estava, o quarto por um momento ficou pequeno, o desejo e a vontade que estávamos tendo um do outro deixamos explícita. A Estela passa a língua pelo cantinho do lábio, meus olhos seguem o movimento, fazendo meu pau ficar duro e rígido por questão de segundos.

Estela: Quer saber? — Ela respira fundo, fechando forte os olhos. Abrindo logo depois. — Joder todo.

A Estela passa os braços pelo meu pescoço, levantando seus pés e penetra seu olhar no meu, antes de avançar contra a minha boca e me dar o prazer de sentir seus lábios macios e carnudos entrar em contato com os meus, nossas bocas entram no mesmo ritmo, lento. Eu deixo ela comandar a situação por uns dois minutos, até que eu coloco minha mão por dentro dos seus cabelos, puxando e deixando imóvel seu pescoço, permitindo que sua língua tenha acesso a minha boca, nossos lábios não desgrudam um do outro, estão famintos.

Eu imaginei isso durante toda a semana, e a sensação que o meu corpo está não é nem metade do que eu previa. É além.

Ela se afasta procurando fôlego, e eu avanço minha boca na direção do seu pescoço, chupando. As mãos pequenas e ágeis da Estela passeiam pelas minhas costas, subindo minha camisa e puxando, passando ela pela minha cabeça.

Tiro meus braços do seu corpo, deixando a toalha dela cair no chão e ela ficar ali, nua na minha frente. Eu passo devagar meu olhar pelo corpo dela, analisando os seios fartos. Eu engulo a saliva e pego sua mão, virando ela de costas pra mim, puxando ela pra perto outra vez, te dando a oportunidade de sentir minha ereção, louco de prazer por ela.

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