005 | Tigres devoram lobas

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Tom Kaulitz

Ver a Kali dançar na boate era um dos meus passa tempo favoritos quando estava em LA e agora que ela chegou aqui eu só conseguia pensar em como queria tocá-la.

Eu e o Bill viajamos pra LA a procura da famosa Sin, a mulher que estava enganando e apaixonando homens por várias cidades pra nos ajudar em algumas coisas, eu só não imaginava que ela era desse jeito.

Pura e perversa.

Era incrível o jeito que ela dominava todos a sua volta com aquela "dupla personalidade". Ela era como uma loba faminta que devorava homens e os deixava completamente alucinados e a mercê de seu toque.

Deitei na minha cama mas meus pensamentos a todo momento iam pra ela. Fui até a cela na tentativa de conversar e ver a garota, e chegando lá encontrei a porta aberta e a cela vazia.

Foi o Bill.

Já fazia um tempo que ele me falou que queria a Kali só não imaginei que ele seria tão rápido. Não quero que meu irmão se deixe levar por ela, porque querendo ou não ela trabalharia pra nós e não seria bom se ele se apaixonasse agora. Fui pra sala e me sentei em uma das poltronas enquanto bebia um uísque até que Bill apareceu.

── Não se deixe levar pela inocência dela. ── Falo chamando a atenção dele pra cadeira onde eu estava ── Ela quer te enfeitiçar.

── Eu não me deixo levar por tudo que uma mulher diz meu irmão, não mais. ── Fala dando um gole na bebida ── Sei onde estou me metendo.

── Eu acho que não sabe. ── Falo saindo dali e caminho em direção ao meu quarto mais escuto uns barulhos no quarto de Bill.

── Será que se eu sair pela janela eu consigo fugir daqueles caras. ── Kali falava pra si mesma enquanto olhava pra janela ── Gente rica é uma porra mesmo. Com o valor desse banheiro dava pra alimentar três famílias. ── Dizia olhando em volta

── Falando sozinha? ── Pergunto entrando no banheiro

── Que susto, Kaulitz.── Fala dando um pulo pra trás ── A quanto tempo está aí?

── A tempo suficiente pra ouvir você  cogitando fugir pela janela e dizendo que com o valor desse banheiro dava pra alimentar três famílias. ── Falo e ela sorri ── Não pense que vai fugir Kali, ainda era pra você está trancada naquela cela até agora.

── Assim você me mágoa, Tomtom. ── Fingi estar ofendida ── Eu não fiz nada a você, não sei pra que esse ódio gratuito. 

── Você pode enganar meu irmão com essa cara de santa, mas não a mim lobinha. ── Falo apertando o braço da garota e ela me olhava sorrindo ── Não pense que vai nos tirar pra otarios que você vai acabar em uma cova qualquer.

── Você tá me machucando. ── Fala e eu aperto mais o braço dela que  sorria como se estivesse gostando daquilo.

Ela era completamente louca.

── Não é possível que sinta prazer com isso? ── Falo soltando o braço da menina e ela alisava o local que havia ficado marcado.

── Você me machucou, Tomtom. ── Fala sorrindo com a situação ── Pode me dar licença? Vou tomar banho agora.

── Estou na minha casa fico onde eu quiser.  ── Falo e ela parece não se importar, apenas começa a tirar a roupa comigo parado ali ── O que está fazendo?

── Vou tomar banho ué.

── Comigo aqui?

── Você que não quis sair.  ── Ela tira a roupa e pude ver algumas cicatrizes em suas costas, cicatrizes fundas e ela percebeu porque logo entrou pro chuveiro

── Já pensou na proposta que te fizemos? ── Falo sentando no vaso e ela me olha com deboche

── Já, e a resposta ainda é não.

── Você é muito irritante. ── Falo ── Não fique fazendo joguinhos que vai acabar morta.

── Vocês me sequestram, colocam uma arma na minha cabeça e eu que sou irritante? ── Fala fechando o chuveiro ── Me dá a toalha.

Peguei a toalha e entreguei a ela e fiquei observando ela se secar ela é bem  bonita.Os cabelos que antes estavam lisos agora estava cacheados na altura dos ombros, os seios eram pequenos as coxas eram finas. O oposto da maioria das mulheres com quem eu durmo.

Mas ela tinha  um jeito cativante, o sorriso debochado, os olhos meio esverdeados que destacavam sua pele.

── Quer tirar foto? ── Pergunta enrolando a toalha no corpo

── Só se for pra espantar os mosquitos lá do quarto. ── Falo e ela vem até mim parando na minha frente ── Você não é meu tipo, Kali.

── Tem certeza? ── Pergunta sentando no meu colo ── Achei que como são gêmeos eu faria o tipo dos dois.

── Achou errado. ── Falo tentando esquecer que tinha uma mulher seminua no meu colo ── Sai.

── Não sou cadela pra sair então pede direito. ── Diz puxando minhas tranças

── Kali, Kali. Não me desafie.

── Pede direito. ── Fala puxando as tranças com mais força

── Sai.  ── Falo puxando os cabelos dela e a empurrando ── Não mede forças comigo. ── Ela me olha com sangue nos olhos

Parece que eu tinha dispertado aquela lobo com essa frase.

── Você que não deve medir forças comigo. ── Fala puxando as minhas tranças de novo e colando eu rosto no mármore da pia ── Você não me conhece Kaulitz, então presta atenção no que vou dizer. Homens como você e seu irmão eu só tiro tudo e dopo, mas se me irritar eu mato.

── Vamos ver quem vai matar quem. ── Falo empurrando ela e logo ouvimos a voz de Bill na porta do banheiro.

Tive que escutar a transa dos dois e confesso que queria que os gemidos fossem pra mim. Uma coisa que eu percebi é que a Kali é totalmente o oposto da Sin.

Uma é pura e delicada a outra é bruta e impiedosa.

Ela deve ter algum transtorno de personalidade ou ela só gosta de se fazer. Escutei ela falando que não ia mamar o Bill e o joguinho que ela fazia, falava que não queria mas quer. É como uma maluca mesmo, mas isso é bom já que o Bill parece entender a Sin e eu entendo a Kali conseguiríamos facilmente domar a lobinha.

Kali, Kali não sabe tigres devoram lobas?


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