018 | Brinquedos sexuais

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Kali Mulen

Acordei com Tom abraçado na minha cintura e Bill com uma das mãos no meus seios. Aquilo era estranhamente bom, e eu não tinha vontade de sair dali.

Mesmo sem vontade me levantei e empurrei Bill pro lado fazendo ele cair no chão sem querer.

── Porra Kali! ── Ele grita caído no chão coçando os olhos e eu ri vendo aquela cena  ── Agora você ri né.

Bill estava sem camisa e eu tinha a perfeita visão da tatuagem que ele tem na costela, ele percebeu que eu estava olhando muito e puxou uma camisa qualquer pra vestir.

── Tarada. ── Fala deitando de novo

── Eu estava olhando pra tatuagem, Bill Kaulitz. ── Falo seria enquanto levanto da cama

── Aham, sei. ── Ele debocha ── Você estava me secando, isso sim.

Pego um travesseiro e jogo no rosto dele.

── Vai se fuder. 

── Começaram? ── Tom diz com a voz rouca se sentando na cama.

Ele também estava sem camisa e eu analisava os músculos definidos dele de longe.

Meu Deus, a mãe desses dois tem um pincel no lugar do útero.

── Coloca uma camisa que a Kali acordou no cio hoje. ── Bill diz prendendo um cigarro nos lábios.

── É mesmo? ── Tom pergunta malicioso ── Se quiser eu resolvo isso rapidinho.

── Não quero. ── Falo mexendo na minha bolsa.

Na verdade eu queria sim, e queria muito. Queria me jogar naquela cama e mandar os dois me fuderem. 

Será que eu aguentaria dois paus de uma vez?

Essa é uma dúvida que estou tendo a algumas semanas, mas irei ficar apenas na dúvida.

── Vou tomar banho e vou ir na casa da minha madrinha.

── Não.  ── Bill diz ── Você vai tomar banho e nós vamos. 

Fico o encarando com a sobrancelha arqueada, ele apenas soltou a fumaça do cigarro e foi pegar uma roupa em uma das malas.

── Tom. ── Chamo ele que já tinha voltado a dormir ── Tom, explica pro Bill o que eu te pedi aquele dia.

── Você tinha pedido pra visitar sua madrinha e é isso que vamos fazer. ── Ele murmura com a cabeça enfiada e um travesseiro

── Não. ── Falo ── Eu vou sozinha.

── Você pediu pra ir sozinha?── Tom diz sentando na cama contra vontade e eu nego  ── Então pronto.

── Eu não preciso pedir, vocês não são meus donos. ── Falo já me alterando ── Lembra que eu disse que queria sair a hora que eu quisesse e sozinha?

── Kali não adianta ser rebelde sobre este assunto, nós vamos e pronto. ── Bill fala passando pro banheiro

── Eu odeio vocês, sabia. ── Falo pegando um cigarro de um deles e me sentando na janela até ouvir alguém batendo na porta

── Chamaram serviço de quarto? ── Tom pergunta é eu nego.

Vejo Bill sair do banheiro com uma arma e caminhar em direção a porta para abri-la e Tom procurar algo na bolsa.

── O que vai fazer?  ── Falo puxando o braço dele

── Fica quieta. ── Ele sussurra ── Tem um traidor a solta esqueceu.

── Foda-se. ── Falo puxando a arma da mão dele e Tom aparece com uma arma ainda maior do meu lado ── Porra vocês tem problema. ── Puxo a arma da mão de Tom e cubro as duas com a coberta ── Pois não.

Abro a porta dando de cara com uma camareira.

── Eu vim deixa o café da manhã. ── Ela diz simpatia ── Se importa?

Eu nego e ela entra com o carrinho que tinha uma bandeira cheia de comida em cima. Ela olha pra Bill, depois pra Tom e por último pra mim.

── Os casais de hoje são modernos, né? ── Diz colocando a bandeira na cama e eu tenho certeza que ela sentiu algo ali, porque ficou estática por um tempo até eu decidir intervir.

── Isso não é nada. ── Falo rápido e ela me encara ── São só os nossos.... é que a gente usa... ── Olho pra Bill pedindo alguma ajuda e ele apenas prende uma risada.

── A gente gosta de usar uns brinquedinhos a noite. ── Tom fala e eu sinto meu rosto queimar de vergonha.

A mulher franzi o cenho ainda não entendendo do que se tratava o assunto.

── São brinquedos sexuais. ── Bill diz simples e eu escondo o rosto de tanta vergonha. ── É que as vezes nós dois não damos conta da nossa noiva.

── Ela é meio insaciável. ── Tom diz e nesse momento eu não sabia mais onde enfiar meu rosto.

── Entendo. ── A mulher diz sorrindo e puxa o carrinho pra fora do quarto ── Admiro a força da senhorita por está andando tão bem.  ── Ela diz sorrindo e eu fecho a porta do quarto morrendo de vergonha.

──Brinquedos sexuais? ── Falo olhando pra Bill ── Insaciável? ── Dessa vez olho pra Tom ── Eu odeio vocês. ── Entro pro banheiro e escuto a risada deles 

Pegamos um taxi na frente do hotel mesmo e fomos até até casa ada minha madrinha.
Eu estou tão nervosa pra ver ela de novo.

Da última vez nós acabamos discutindo e eu falei coisas das quais eu me arrependo.

O taxi nos deixou em frente a casa dela e eu olhava atentamente em volta da rua. Tudo estava igual a quando eu morava aqui. Os memso cortiços, algumas crianças brincando e outras vendendo doces pelas ruas na intenção de levar comida pra casa.

Sempre odiei viver aqui e meu pai sabia disso e sempre me apoiou pra sair desse lugar. Ele pensava grade assim como eu.

── Madrinha. ── Chamei batendo na porta da casa dela e não demorou pra que uma garotinha abrisse a porta

── Oi. ── Uma garotinha diz me olhando. Ela era linda me lembrou eu mesma quando criança, as trançinhas no cabelo, a cor da pele  e um sorriso bobo.

── Garota tá falando com quem aí na porta. ── Ouço minha madrinha gritar
── Eu já disse que a gente não sabe onde vendem drogas..... ── Ela fica parada me olhando como se tivesse visto um fantástico ── Kali?

── Em carne e osso. ── Falo e ela me abraça forte.

── Senti tanta sua falta, achei que aquele branquelo tinha te matado. ── Ela fala me fazendo rir.

𝗣𝗘𝗖𝗔𝗗𝗢Onde histórias criam vida. Descubra agora