Kali Mulen
Mandei os garotos embora e fiquei sozinha para lidar com Layla. Eles não tinha nada haver com essa confusão e eu não me perdoaria se um deles saísse machucado por minha causa.
── Deixou que eles fosse e ficou? É burra mesmo. ── Layla diz.
── Diferente de você eu sou mulher pra saber separar as coisas. Isso é entre eu e você apenas. ── Falo e olho para Pietro. ── Vai mandar ele me matar ou vai fazer sozinha.
── Sai daqui. ── Ela grita para o garoto que sai corre do na mesma hora.
Layla correu na minha direção e pulou em cima de mim antes que eu tivesse tempo de fazer qualquer coisa. A arma voou para baixo da mesma e ela distribuía socos no meu rosto.
Segurei pelo cabelos da morena invertendo as posições, bati seu rosto contra o chão e me arrastei até a mesa atrás de pegar a arma.── Você não sai daqui viva. ── Ela diz puxando meu cabelo.
── Me larga. ── Me debato em baixo da menina e ela alcançou a arma. ── Para Não precisamos fazer isso, não somos monstros.
Layla não escutava mais nada, estava completamente cega pela ilusão de adquirir algum poder com a minha morte.
── Layla.... abaixa isso
── Não. Eu não aguento mais viver na sua sombra. ── Ela diz e eu percebo que ela estava chorando.
── Layla, não faz isso. ── Ela me olha e suas lágrimas caíram sobre o meu rosto molhando o mesmo.
Aproveitei aquele momento e empurrei ela de cima de mim a fazendo bater com as costas no chão. Peguei a arma e coloquei no bolso das calças. Layla me olhou com raiva, mas não fez nada.
── Eu precisoa ir agora. ── Falo ── Não temos que nos matar.
Layla ainda estava no chão evitando me encarar. Levantei me virando pata a porta e deixando Layla no chão, com certeza daqui a pouco Pietro estaria aqui consolando ela.
Derrepente quando já estava atravessando a sala senti algo me atingir.
Layla me acertou pelas costas.
Me virei encarando a morena e levantei minha arma em sua direção acertando um tiro em sua garganta. Não queria ter que fazer isso. O sangue voou por toda a sala e seu corpo caiu no chão sem vida.
── Juro que é a última vez que tiro a vida de alguém, mamãe.... ── Sussuro olhando para cima.
Me apoiei nas paredes e abri aa porta finalmente saiando daquela casa.
── Pietro. ── Falo quando vejo que o carro deles ainda está aqui. Ele ainda estava lá dentro e vai querer me matar quando ver o que fiz com Layla.
Senti meu sangue escorrendo pelas minhas costa e a dor ficar cada vez mais intensa. Me apressei e peguei uma garrafa de gasolina no porta malas do meu carro. Espalhei o mais rápido que pude por toda a casa e me afastei. Peguei um fósforo na carteira de Bill que tinha ficado no carro, acendi um cigarro e o joguei na casa.
Entrei no meu carro e naquele momento a dor já era tanta que eu estava quase perdendo a razão. Meu olhos pesaram, minha garganta estava seca e não era por causa do cigarro. Será que era a sensação de morrer? Eu não sabia como fazer para ir até os meninos já que eu não tinha ideia de onde foram, peguei meu telefone e disquei o número de Tom. O telefone tocou, mas ninguém atendeu. Tentei o de Bill e a mesma coisa aconteceu.
A dor que eu estava sentido no corpo, não comparava com a que já senti na alma. Aprendi e evolui tanto em tão pouco tempo que chego achar estranho, mas não era um estranho ruim. Finalmente eu me sentia bem. Sentia que tinha feito o certo e tomado minhas próprias decisões e o principal, não me sentia fraca por ter me sacrificado por amor.
Não sei quando, mas acabei perdendo a consciência.
Bill Kaulitz
Fomos até o local que Anelly tinha marcado com Cater e pro nosso azar lá não pegava sinal de celular, então não conseguiríamos ligar pra Kali. Espero que ela esteja bem.
── Acha que ele desconfiou de algo? ── Tom pergunta.
── Acho que não.
O carro de Cater se aproximou e esperamos o loiro sair pra que ele não fugisse. Ele estava com uma pasta de em uma das mãos e um sorriso vitorioso nos lábios. Eu e Tom saímos do carro na mema hora e ele olhou assustado.
── Bu!── Tom zomba.
── O que vocês...? Onde está está Anelly..
── Anelly não poderá vir põe isso nos mandou. ── Falo. Cater segurou firme a pasta e tentou correr, mas Tom foi atrás dele e o derrubou no chão. ── Boa tentativa.
── Me larguem. ── Cater grita. ── Me soltem. Mesmo que me matem isso não vai acabar.
── Não importa. Você estando morto já temos meio caminho andado. ── Tom sorri.
── Vocês não entendem. Uma vez mafiosos sempre mafiosos. Ou acham que vão pegar aquela garota e viver os três felizes pra sempre? ── Cater diz, com deboche.
── Isso não é da sua conta.
── Podem me matar se quiserem, mas a minha máfia tem cópias de tudo isso aqui e caso eu não volte eles vão entregar tudo a polícia. ── Tom me olhou surpreso.
── Mentira
── Vão pagar pra ver?
Tirei minha arma do bolso e descarregue ela no rosto do mesmo. Não acredito que ele tenha alguma prova e mesmo se tiver eu vou destruí-las. Tom me ajudou a colocar o corpo dentro do carro e colocamos uma pedra no acelerador fazendo o carro correr em direção ao mar.
Dirige rápido para casa. Estava ansioso para falar a Kali que isso tudo tinha acabado. Que finalmente seríamos livres. Chegamos no portão da casa e o cheiro de fumaça era insuportável. A casa estava coberta por chamas.
── Kali. ── Tom gritou saindo do carro e eu fiz o mesmo.
Começamos a correr em volta da casa a procura dela mas nada. Não achamos nem o carro.
── Kali... ── Chamei me sentando no chão e vendo a casa em chamas.
── Minha lobinha. ── Tom diz baixo olhando para casa que queimava.
A Kali Mulen havia sumido como pólvora.
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𝗣𝗘𝗖𝗔𝗗𝗢
Fanfiction[Fanfic Tokio Hotel] [+16] Kali Mulen é uma mulher que vive de golpes e preza pelo dinheiro. Os irmãos Kaulitz são donos da maior máfia alemã que comercializa armas. O interesse em expandir os negócios e a ambição de Kali acaba unindo os três em um...