025 | Olhos abertos

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Kali Mulen

A noite já chegava e eu estava no quarto me arrumando para acompanhar os meus noivos no jantar. Pra mim essa coisa de noivos no plural era tão estranha, mas já me acostumei e agora até gosto um pouco.

Gosto mais do que deveria.

── Vamos? ── Pergunto pegando minha bolsa preta e Bill me encara.

── Acho melhor você não ir. ── Ele diz me olhando

── Você não tem que achar nada. ── Tom diz sem virar os olhos para o irmão.

Eles ainda estavam nessa briga idiota.

── Melhor calarem a boca antes que eu me estresse. ── Falo me olhando no espelho. ── Vamos.

Puxo os dois para fora do quatto e eles se olhavam com raiva. Somente ignorei e desci as escadas praticamente os arrastando.

── Ande depressa, Tom. ── Falo paro o menino que parou no meio da escada para arrumar o relógio.

Eu queria sair antes de encontrar a Caroline. Não que eu esteja com medo daquela vadiazinha, mas sim porque ela me parece ser maluca e eu peguei muito leve com ela. Deveria ter a ameaçado mais. Mesmo assim acho que ela não irá falar nada.

── Não sei o porquê dessa pressa.  ── Bill diz ── Até parece que quer fugir dessa casa...

──  Cala a boca, Bill Kaulitz. ── Falo entrando no carro ── Eu só estou desconfortável com os olhares do seu pai

Estou pouco me fudendo pro que aquele velho faz ou diz.

── Se quiser eu posso falar com ele. ── Tom diz sentando no banco do motorista e Bill senta no do passageiro.

── Porque você vai falar? ── Bill pergunta é Tom o encara com deboche.

── Porque eu quero.

── Você tem que se meter na sua vida....

── Chega! ── Grito ── Dirige logo essa merda.

Fomos até o local em total silêncio, quase total silêncio na rádio falavam de alguns acontecimentos pelo mundo.

── Chegamos.  ── Tom diz parando o carro e Bill desce e abre a porta pra mim.

── Obrigada. ── Cruzo meu braço com o dele e Tom faz o mesmo com meu outro braço.

Enquanto caminhávamos para dentro de galpão bem esquisito, eu reparava alguns carros chegando. Todos pretos, com homens de terno e seguranças saindo deles .

Dentro do galpão havia uma sala com uma mesa de jogo no meio e várias cadeiras em volta. Todas com nomes gravados em placas douradas. Tom se sentou na dele que tinha seu nome grava e Bill fez o mesmo  e me puxou para seu colo.

Quando todos entraram na sala e todos os assentos foram preenchidos restando apenas um lugar vago.

M.K

── Trouxe acompanhantes Kaulitz. ── O senhor que eu dopei outro dia, senhor Willians diz ── Você não me é estranha.

── Você deve ter a conhecido naquele jantar que fomos em sua casa. ── Bill diz

── Deve ser. ── Ele diz  ── Naquela noite eu passei mal, não me lembro nem de como fui parar na cama.

Aquela noite eu o dopei a mando dos Kaulitz, e roubei alguns papéis que tinham uns números. Acho que era o histórico de lucros da máfia.

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