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——— 📚✨ NARRAÇÃO : LUÍSA LIMA🏟️️ ~× RIO DE JANEIRO ———Mesma noite do capítulo anterior

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——— 📚✨ NARRAÇÃO : LUÍSA LIMA
🏟️️ ~× RIO DE JANEIRO ———
Mesma noite do capítulo anterior.

Ele agarra meu pulso no meio do caminho, ainda com um sorriso no rosto.

—Opa. Pra que tanta agressividade? — Pergunta devagar.

Como pode nascer uma vez e nascer tão debochado desse jeito? Porque é óbvio que ele tá achando tudo isso muito divertido.

—Tá de sacanagem? — Perguntei irritada. Agora além do meu tornozelo, minhas bochechas e meu pescoço também queimam. E não é vergonha. É raiva. — “Quanta agressividade” — Usei do deboche também — Porque não foi você que caiu com a porra da bunda no chão e tomou um banho de whisky.

Ele ergue uma das sobrancelhas enquanto umedece os lábios e abaixa o olhar até meu cropped encharcado. Eu olho também.

Merrrrrda.

Isso de odiar usar sutiã ainda vai me matar qualquer dia. E agora eu não tô vermelha só de raiva, tô com vergonha também.

—Pô, sobre o whisky eu acho que deu uma valorizada aí, né? Tava tudo muito escondido — Ele abriu um sorriso. Daqueles enormes que não costuma mostrar para os fãs nunca.

Uau. Eu deveria me sentir lisonjeada? Porque no momento eu só quero tentar acertar o tapa dessa vez.

Ao invés disso respirei fundo e dei uma analisada nele também. A camisa que ele estava usando antes está jogada sobre o ombro e a calça tá exatamente na mesma situação que vi minutos antes.

—Diferente de você, né? Mais um pouco e tava mostrando tudo pra todo mundo — Murmurei, sentindo minhas bochechas ficarem mais quentes ainda. Ele ri. Alto.

Não tem mais ninguém no corredor e juro por Deus que tudo que eu queria era que alguém passasse agora. Só pra eu conseguir respirar um pouco melhor. Nem precisava ser por muito tempo não, dois segundinhos já era o suficiente, porque cara...

A presença dele é uma coisa estranha.

Ele tá a uns três passos de mim, mas a sensação é que tá na minha frente. E olha que o cara nem está fazendo nada além de me mostrar esse sorrisinho típico de cafajeste.

—Se quiser posso mostrar só pra você, gatinha — Pisca um dos olhos e engancha os dois indicadores na arriata da calça.

Fico presa no movimento por um minuto inteiro. O jeito que o tecido sobe e a maneira que desce até estar mostrando o elástico da cueca depois é quase... Hipnotizante.

Limpei a garganta e desviei o olhar, coçando o pescoço.

—Vai sonhando.

—Tô sonhando mesmo, pô — Ele passa a língua pelos lábios e volta a deslizar os olhos pelo meu corpo.

𝐉𝐎𝐆𝐎 𝐃𝐔𝐏𝐋𝐎 • 𝐆𝐀𝐁𝐈𝐆𝐎𝐋/𝐏𝐈𝐐𝐔𝐄𝐑𝐄𝐙Onde histórias criam vida. Descubra agora