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(obs: capítulo não revisado, então pode ter alguns erros de ortografia ou de concordância)

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(obs: capítulo não revisado, então pode ter alguns erros de ortografia ou de concordância)

——— 📚🪄 NARRAÇÃO : LUÍSA LIMA🏟️ ~× RIO DE JANEIRO
Mesmo dia do capítulo anterior

Não faço nada o resto da campanha.

Fico me sentindo como aquelas crianças colocadas de castigo no cantinho com a mãe dizendo “não pode levantar daí até pensar no que você fez!” e olha que se tem uma coisa que eu não paro de fazer é pensar. O tempo todo. Todo o tempo.

Se prestarem atenção tenho certeza que conseguem ver a fumacinha saindo pelas minhas orelhas do tanto que eu tenho pensado. E já pensei tanto que volto pro sentimento de raiva.

“Pode sentar e esperar acabar”.

Nosssaaaaa. Que ódio.

Não faço ideia de onde ele está agora, mas já faz um tempo que tá sumido. Eu desviei o olhar um segundo pra responder uma mensagem da Carina e quando levantei o olhar ele não tava mais por aqui e tô numa situação tão grave que até isso me irrita.

Levantei e caminhei até o banheiro mais perto. Minhas mãos ainda brilham por conta do iluminador corporal e eu preciso muito molhar a nuca e tentar me acalmar.

O banheiro do corredor é pequeno e escuro, como não vi nenhuma porta no quarto supus que não devia ser o quarto dele. Talvez algum de hóspede? Sei lá e falando sério? Porque me importo com isso?

Abri a torneira e fiz concha com as mãos, soltando uma risada enquanto minha cabeça não para.

—Ah meu Deus, o mundo tem que girar ao redor dele — Murmurei, jogando água no rosto — A chiara do Paraguai quer ter tudo o que quer, na hora que quer e do jeitinho dele senão morre.

—Chiara do Paraguai? Porra, e eu achando que seu apelido pra mim era amor.

Virei de uma vez. A primeira coisa que eu consegui pescar na pia eu joguei nele. O pontinho de sabonete líquido bate contra o peito do jogador antes de cair num baque surdo em cima do carpete felpudo. Isso me faz olhar pra baixo e de verdade, de verdade MESMO... Era melhor não ter olhado.

Não tem nada além de uma toalha amarrada na cintura dele e o jeito que ele olha do pote caído no chão pra mim lembra a raiva do sonho, o jeito que parecia puto por ter que fazer o que estava fazendo.

—Você é louco? Como me deixa entrar no banheiro desse jeito? Podia ter... — Parei de falar quando ele abaixou pra pegar o pote no chão.

—Eu que sou o louco? Você entrou, não bateu e ainda jogou isso aqui em mim — Balançou o pote na mão — Já falei que se tiver afim é só falar, não precisa fazer cena — Continuou, dando passos pra vir guardar o pote de volta na pia.

𝐉𝐎𝐆𝐎 𝐃𝐔𝐏𝐋𝐎 • 𝐆𝐀𝐁𝐈𝐆𝐎𝐋/𝐏𝐈𝐐𝐔𝐄𝐑𝐄𝐙Onde histórias criam vida. Descubra agora