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——— 📚🪄 NARRAÇÃO : LUÍSA LIMA🏟️ ~× RIO DE JANEIROMesma noite do capítulo anterior

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——— 📚🪄 NARRAÇÃO : LUÍSA LIMA🏟️ ~× RIO DE JANEIRO
Mesma noite do capítulo anterior.


O polegar dele toca minha bochecha exatamente onde desferiu tapas minutos antes. Ainda arde. Tenho certeza que estou toda vermelha e não só no rosto, mas ele parece não se importar nenhum pouco com isso, nem com o fato de que estamos os dois sem roupa e tem uma festa rolando no andar debaixo.

—Sabe que eu percebi uma coisa? — Perguntou, afastando os dedos do meu rosto — Não me chamou de Gabigol. Na verdade tenho quase certeza que falou um "por favor, Gabi".

—Mesmo? Eu acho que você tá ficando maluco — Menti com um sorriso no rosto.

—Chamou de Gabi sim, mais um pouquinho e você tinha dito um "por favor, Bi" — Ele tenta me cutucar, mas lhe desço um tapa — Ai. Olha a violência, tigresa.

—Jura? — Soltei uma risada e girei na cama — Quer falar disso comigo?

Os olhos dele descem. Sei que ele tá olhando pra onde está vermelho ali também, morde um sorriso e ergue as sobrancelhas voltando a me encarar.

—No meio do sexo não conta — Um sorrisinho de lado — E não finge que não adorou.

—Hum — Murmurei, sem poder retrucar — Tô decepcionada, Gabigol — Falei de propósito — Achei que ia rolar uma comemoração fazendo o muque só pra mim.

Ele aperta os olhos, sem saber como lidar com a provocação. Que ótimo. Adoro não ser a única incomodada de alguma forma.

—Mesmo? Acho que agora a gente sabe qual de nós dois cede — Um sorrisinho sacana.

—Ih... Tá vendo? Por isso que dizem que não pode dar asas a cobra — Brinquei, escondendo metade do meu rosto com o braço. Ele abre um sorriso digno de comercial e joga os braços pra trás da cabeça.

—Que tal me chamar de Gabi de novo? — Me olha de lado.

—Nem fodendo — Balancei a cabeça negativamente.

—Ah, entendi — Solta uma risada e vira no colchão, chegando mais perto — Só fodendo, gatinha?

Minhas bochechas já estão quentes, ficam duas vezes mais agora. E meus olhos me traem e olham pro corpo dele, pro jeito que ainda está suado e todas as tatuagens parecem mais escuras agora. E pro jeito que ele continua... Hum... Duro.

—Não vou te chamar assim de novo, Gabigol. Foi só... No calor do momento — Lhe mostrei um sorrisinho.

—No calor do momento — Ele ergue a sobrancelha mais uma vez — Sabe... Tô curioso pra caralho sobre você. Essa pose de boa moça, quieta e comportada... Não foi nada disso que eu vi hoje, hum? Essa Luísa aqui é só pra mim, tigresa?

𝐉𝐎𝐆𝐎 𝐃𝐔𝐏𝐋𝐎 • 𝐆𝐀𝐁𝐈𝐆𝐎𝐋/𝐏𝐈𝐐𝐔𝐄𝐑𝐄𝐙Onde histórias criam vida. Descubra agora