Luísa sempre foi uma pessoa dos bastidores. Além de trabalhar por trás das câmeras envolvida em entrevistas, coletivas de imprensa e zonas mistas, também é alguém invisível.
Acostumada a não ser vista, a garota desconta todas as suas frustrações em...
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NARRAÇÃO LUÍSA LIMA > mesma noite • esse capítulo contém cenas +18
A boca dele ainda está sobre a minha quando entramos. O silêncio dentro da casa me faz acreditar que estamos sozinhos e se não estamos… Não me importo.
Não tô nem aí se tem alguém no cantinho assistindo tudo calado e também não me importaria se alguém aparecesse e falasse alguma coisa. Nada no mundo é mais importante que ele agora. Nada.
—Quer subir? — Pergunta subindo os dedos pelo meu maxilar.
—Uhum — Murmurei tentando não soar tão ansiosa, mas tô. Tudo isso me deixa um gelado no estômago. Aquela sensação de borboletas voando, mão gelada e coração acelerado.
Ele ri, balança a cabeça negativamente e me beija. De novo. Emenda um no outro enquanto subimos as escadas aos tropeços. Uma vez no quarto, parece que ainda somos os mesmos.
O beijo ainda tem gosto de saudade, mas isso vai sendo substituído por algo a mais. Pela necessidade de estar perto. Os toques se tornam quentes, meio depravados.
Os dedos dele descem pela minha roupa molhada, apertam minha coxa, minha bunda e um gemido meu é engolido por ele em meio ao beijo.
—Vou. Eu vou — Deixei meus dedos deslizarem até o nó encharcado do short ao mesmo tempo que as mãos dele começaram a subir minha blusa de frio.
Ainda estou tremendo, minha pele arrepia inteira quando ele afasta as roupas, mas a sensação que fica é que estamos queimando juntos. Febris demais. E eu gosto de como ele me olha, de como sempre me olhou.
Não existe pudor nenhum na forma que a ponta dos dedos resvalam nos bicos dos meus seios, nem quando faz questão me beliscá-los enquanto nossas respirações se misturam.
—Tira isso — Diz com a respiração pesada, tentando arrastar meu jeans pra baixo — Se livra disso, Lu.
É difícil. A roupa fica grudando e a gente ri com os esforços pra finalmente jogar tudo num montinho de roupas encharcadas perto do banheiro.
—Vamos tirar a sua também — Desviei o rosto antes dele conseguir me beijar de novo e comecei a subir o moletom que ele está usando.
Será que tem tatuagens novas? Não. Não parece ter, mas ele parece mais magro e os músculos parecem mais torneados, tem até uma entradinha em V que desaparece dentro do short. A ponta das minhas unhas arranham as tatuagens pela barriga até chegarem ao nó já desfeito. Ele me ajuda a tirar tudo, mas eu gosto da sensação de sei lá… Poder senti-lo de novo. Meu cérebro mal envia o comando e minha mão está lá, envolvendo-o.
A respiração desregulada dele sopra perto da minha orelha e um arrepio toma conta de mim. Daí ele arfa, não consegue controlar o gemido rouco, aperta as mãos no meu quadril… Os beijos recomeçam, só que dessa vez pelo meu pescoço. Os chupões que ele deixa ali combinam com o jeito quase arrebatar que começa a se movimentar contra minha mão. E não achando o suficiente… Leva os próprios dedos até meu clitóris.