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——— 📚✨ NARRAÇÃO : LUÍSA LIMA🏟️ ~× SÃO PAULO ———Mesma noite do capítulo anterior

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——— 📚✨ NARRAÇÃO : LUÍSA LIMA
🏟️ ~× SÃO PAULO ———
Mesma noite do capítulo anterior.

Abri a porta e não tive tempo de pensar em mais nada além do fato de que: ele veio, ele está aqui e a boca dele está cobrindo a minha agora.

O impacto é tão repentino que dou passinhos pra trás enquanto ele aprofunda o beijo. Esse parece diferente do que trocamos ainda do lado de fora do quarto dele na semana passada, é mais lento depois que consigo firmar os pés no chão.

Ele se afasta depois de um tempo, mordendo meu lábio inferior, puxando-o por um tempo, ainda de olhos fechados.

—Oi — Me escutei falar.

Sério, Luísa? Não tinha outra coisa pra dizer? Se não... Era muito melhor ter ficado calada.

—Oi — Ele responde um pouco mais baixo que eu, soprando na minha pele. Os dedos que tocavam meu maxilar descem — Pensaste que no vendría?

—Hum — É o que consigo murmurar — Como sabe?

—Tu estás... Tremiendo — Os lábios molhados descem pelo meu maxilar, justamente onde os dedos estiveram segundos atrás — ¿Nerviosa?

Muito. Muito mais do que devo aparentar.

—Eu deveria? — Perguntei de volta pendendo a cabeça para o lado, dando total espaço pra ele.

—Esquerda ou derecha? — Quer saber, apertando os dedos na minha cintura. Eu posso jurar que consigo sentir o calor da mão dele na minha pele, mesmo que por cima do tecido de cetim do robe.

Sei lá.

Qualquer lugar.

Se ele quisesse tirar essa porcaria aqui e agora eu não reclamaria.

Abaixei o olhar para as mãos dele, tão perto da tira do robe que ainda o mantém no lugar... Um gemido sôfrego escapa pela minha garganta quando ele suga a pele sensível do meu pescoço.

Creo que puedo descobrir — Ri e beija minha boca.

Dessa vez o beijo não tem nada de lento, na verdade acho que perdemos um pouquinho o controle da situação e minhas pernas batem num dos vasos de planta espalhados pela casa. Não me importo. Ele tenta abrir uma porta, mas é a errada e ficamos nessa até encontrar de vez a porta do "meu" quarto.

Acho que a placa com o"Luli Luli" caiu e espero que não tenha quebrado, mas não paro pra conferir. Isso pode ficar pra depois.

A porta pra varanda ainda tá aberta e o vento entra e arrepia minha pele. O bendito do robe escapa de um dos meus braços e os dedos dele deslizam pelo tecido, tocando a pele por baixo, apalpando meu quadril. Só então a boca se afasta da minha, os olhos se abaixam e ele assiste atentamente os próprios dedos desfazerem o laço.

𝐉𝐎𝐆𝐎 𝐃𝐔𝐏𝐋𝐎 • 𝐆𝐀𝐁𝐈𝐆𝐎𝐋/𝐏𝐈𝐐𝐔𝐄𝐑𝐄𝐙Onde histórias criam vida. Descubra agora