Luísa sempre foi uma pessoa dos bastidores. Além de trabalhar por trás das câmeras envolvida em entrevistas, coletivas de imprensa e zonas mistas, também é alguém invisível.
Acostumada a não ser vista, a garota desconta todas as suas frustrações em...
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𝐍𝐎𝐓𝐀𝐒 𝐈𝐍𝐈𝐂𝐈𝐀𝐈𝐒:
* Esse capítulo tem TUDO que a gente ama, um Hot com raiva, drama, discussão e provavelmente muita gente confusa com o Team, por isso a meta de comentários vai ser de 400, hein? Me contem tudo que estão pensando no decorrer do capítulo! Lembrando que comentário aleatório não acrescenta na meta 🤭🔥
——— 📚🪄 NARRAÇÃO : LUÍSA LIMA🏟️ ~× SÃO PAULO, Allianz Parque Palmeiras X Flamengo
Tem um biquinho na boca dele, mas não parece ser como os outros. Ele tá com raiva. Isso faz minha cabeça trabalhar em dobro. Tá com raiva de mim ou ainda tem a ver com o lance no jogo?
—Quer me perguntar alguma coisa? — Pisquei algumas vezes, sentindo a adrenalina correr nas veias.
—Na verdad... Sí — Ele passa a mão no rosto ainda vermelho e abaixa até estar perto o suficiente de mim e eu não sei se é a proximidade ou o fato de estarmos no meio do corredor com repórteres por todos os lados, mas isso me faz dar passinhos pra trás até minha coluna bater contra a madeira da porta — Te necesito. Ahora.
Meu ar fica preso no pulmão e não consigo deixar de dar uma olhadinha ao redor antes de encará-lo.
Preciso de você. Agora.
Porque isso soa mais sexy do que deveria?
—Agora? — Perguntei engolindo em seco — Aqui?
Um sorrisinho de lado ameaça escapar e ele pousa a mão na madeira da porta bem ao lado da minha cabeça.
—¿Me vas a negar? — Os lábios serpenteam pelo meu pescoço e fica difícil de respirar.
—Não escutei nenhuma pergunta — Franzi o cenho, observando a outra mão dele envolver a maçaneta da porta e abri-la. Isso me faz dar passinhos suficientes para dentro da sala.
Ele ri, fechando a porta e me puxando para o meio de suas pernas. Os dedos se enfiam no meu couro cabeludo, puxando a região para trás. Um gemido rouco ameaça me escapar, mas o seguro.
—Mírame — A voz dele sai arrastada, grossa. O maxilar está trincado e o pomo de Adão sobe e desce me avisando que acabou de engolir em seco — ¿Cuántos otros te llaman de Luli?
Meu peito sobe e desce rápido demais, combinando com a respiração desregulada e o coração acelerado. Quantos outros me chamam de Luli?
—Ninguém — Respondi. E não é mentira. Ninguém além dele e dos meus pais sabem sobre esse apelido.
