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——— 📚🪄 NARRAÇÃO : LUÍSA LIMA🏟️ ~× RIO DE JANEIROMesma noite do capítulo anterior

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——— 📚🪄 NARRAÇÃO : LUÍSA LIMA🏟️ ~× RIO DE JANEIRO
Mesma noite do capítulo anterior.

(atenção: o capítulo contém cenas +18, leia por sua própria conta e risco) 🫣

A adrenalina corre nas minhas veias a cada passo que dou pra dentro do elevador. A promessa fica no nosso meio enquanto entramos e ele vira, apertando o botão no painel.

Meu coração começa a martelar contra a peito. Rápido. Forte. Descompassado. Primeiro ele aperta o terceiro andar lembrando do que eu disse quando joguei a localização no waze, depois encosta o corpo ao lado do meu mais uma vez.

Os dedos dele estão roçando meu braço, descendo e espalhando uma porção de arrepios até chegarem a bendita pulseira. Ele toca, mas não demora mais de um segundo inteiro por ali, afasta o corpo da parede e enfia o dedo num outro botão.

Precisei piscar algumas vezes pra perceber que ele travou a subida do elevador, meu coração que já tava todo acelerado, piorou.

—O que você tá fazendo? — Perguntei num fiapo de voz, assistindo ele virar e me encarar com um sorrisinho no canto da boca.

—Shiu — Dá um passinho em minha direção e para na minha frente — Fica quietinha.

Olhei pra ele por entre os cílios, sentindo tudo aquilo que senti dentro do carro voltar. O calor, as mãos suando, o sangue borbulhando nas veias. Assisti ele tocar o segundo botão da minha camisa e desistir de abri-la de imediato.

—Vou precisar desse aqui — Ergue uma sobrancelha e toca o colete que estou usando por cima da camisa. O tecido desliza pelo meu ombro com uma facilidade absurda e parece tão pequeno nas mãos enormes dele.

—Pra que? — Umedeci os lábios.

—Hum... — Ele murmura e dá um passinho para trás — Você não quer que ninguém assista o que vamos fazer, não é? — Um sorrisinho — Acho melhor... Tampar isso aqui — Diz, jogando meu colete sobre a câmera de segurança.

Olha...

PUTA QUE PARIU.

—O que exatamente... Você vai fazer? — Soltei a respiração quando ele deu mais um passinho em minha direção. Agarrei com certa força o corrimão do elevador e o encarei.

Sinceramente... Não sei se foi a melhor escolha porque ele parece estar me comendo com os olhos agora. Parece que estou sem roupa na frente dele, mesmo estando completamente vestida.

Automaticamente e sem pensar muito, volto a cruzar as pernas. Ou a tentar fazer isso porque os dedos dele encostam na parte inferior da minha coxa e impedem o movimento.

—Não — Ele diz, umedecendo os lábios também — Sem cruzar as pernas... Ao invés disso... — Uma pausa. Os dedos na área interna da minha coxa se afundam na região enquanto os olhos procuram pelos meus — Porque não abre elas pra mim?

𝐉𝐎𝐆𝐎 𝐃𝐔𝐏𝐋𝐎 • 𝐆𝐀𝐁𝐈𝐆𝐎𝐋/𝐏𝐈𝐐𝐔𝐄𝐑𝐄𝐙Onde histórias criam vida. Descubra agora