Capítulo 2

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Eram 06:00 da manhã quando Maraisa acorda com o despertador. Levantou-se e caminhou para o banheiro, fez sua higiene matinal, vestiu um robe e foi para o quarto de Léo que dormia como um anjo "Pena que terei de acorda-lo" pensou.

— Bom dia, meu amor! Vamos tomar um banhozinho — acorda Léo que chora um pouco, mais logo para ao sentir o afago da mãe.

Depois do banho, Maraisa o veste com um macacãozinho azul do Mickey. Senta-se na poltrona branca ao lado do berço e amamenta Léo, que da fortes sugadas causando um certo desconforto em Regina que faz cara de dor. Em seguida, coloca-o no bebê conforto e o deixa na sala. Retornando ao quarto, abre o guarda roupa e tira uma lingerie branca, coloca uma saia tubinho preta e uma camisa clássica manga longa branca, passa seu batom vermelho sangue e coloca um salto preto.

Desce pra tomar seu café. Meia maçã, uma torrada com geleia e uma xícara de café, estava pronta pra sair, se não fosse por Maiara que ainda se vestia.

— Maiara, vamos logo! Eu não tenho todo o tempo do mundo. — disse enquanto se encaminhava para a sala.

— Larga de ser chata, metade — Maiara falou de volta — Ainda são... PUTA QUE MERDA, JÁ SÃO 07:00AM!! — a ruiva gritou e então rapidamente, colocou seu macacão vermelho tomara que caia e calçou um salto nude às pressas.

— Eu não vou mais esperar por você! — Maraisa bufou e ficou de pé.

— Maraisa, eu sei dirigir, tirei carteira pra isso. — Maiara rebateu e rolou os olhos.

— Ótimo. — a morena continuou batendo os pés na madeira impaciente, odiava esperar.

— Nossa, a mais velha sou eu, só pra lembrar! — Maiara falou, passando pela irmã. — a propósito, a quanto tempo você não transa? Você anda estressada. — Maraisa a encarou sem acreditar na pergunta.

— Ah, não acredito! Tchau Maiara. — disse enquanto se encaminhava para fora do apartamento.

— Não está se esquecendo de nada não queira irmã? — perguntou Maiara a fitando.

— Droga! — Maraisa bufou e olhou para seu filho — Maiara, precisamos de uma babá, não quero ter que ficar deixando Léo com a mamãe.

— Eu vou providenciar alguém, mais faço isso pelo meu bolinho, você quem liberou a perseguida. — falou e tentou conter a risada.

— Muito engraçado. — a morena forçou uma risada e revirou os olhos enquanto caminhava para o quarto do bebê.

Maraisa era a irmã mais nova, tinha 30 anos. Ela e Maiara eram donas do maior escritório de advocacia de Vancouver: Escritório dos Pereira. Maraisa saiu do quarto, colocou Léo no bebê conforto e foi para o carro. Ligou para sua mãe no caminho avisando que levaria o neto.

— Mãe, estou chegando em cinco minutos. — do ainda ligando o carro.

— Tudo bem, seu pai vai buscá-lo. — sua mãe responde do outro lado da linha.

— Certo! Tchau. — finaliza a chamada e segue até a casa de seus pais.

Maraisa chega a casa de seus pais e entrega o bebê a César e deposita um beijo nos dois. Apressa-se para a empresa, pois teria uma reunião para decidir o futuro da empresa, já que estavam passando por uma possível expansão. Quando chegar vê Maiara em sua sala sentada na poltrona e a mesma diz.

— Olá querida irmã, vejo que se atrasou, que irresponsabilidade. — diz tentando parecer decepcionada.

— Não tem nada melhor para fazer não Maiara? — Maraisa rebate furiosa.

A estrangeira - MalilaOnde histórias criam vida. Descubra agora