Capítulo 51

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Dois meses haviam se passado, e as coisas entre Marília e Maraisa, por mais que estivessem boas, estavam um tanto que... Paradas. Talvez por Marília estar em semana final de prova, ou porque na empresa estivesse bem apertada com tantos afazeres. Maraisa não sabia se agradecia por estar tão atarefada, ou se lamentava por não conseguir arrumar tempo para sequer respirar.

Como de costume, Marília dormia na casa da morena de sexta para sábado, passavam o dia juntas, às vezes com Maiara, Luísa, Bruno e Philip, o mais novo integrante do grupo e aos domingos, almoçavam na casa de Almira. Sem
mencionar o natal que já se aproximava.

— Eu preciso beber! – disse Maiara para si, afundando o rosto em inúmeros processos.

Levantou a cabeça rapidamente como se tivesse lembrado de algo.

— Na verdade... – Pronunciou com um sorriso travesso.

Pegou o telefone fixo, e discou para a secretária.

"— Thaeme, peça para que Luísa venha a minha sala, diga que é um assunto de extrema importância.

— Sim, senhora.

— Não me chame de senhora antes dos meus noventa anos! – Fingiu indignação. — Já disse, que é para dizer "tá no papo." – Disse ajeitando a cabeleira ruiva.

— Tá no papo. – Disse rindo."

Em poucos minutos, Luísa apareceu esbaforida na sala da ruiva carregando sua caneta, caderno de anotações e o notbook em uma das mãos.

— Maiara, o que aconteceu? – Perguntou preocupada.

— Só você pra me salvar! – Disse Maiara com a mão na cabeça, mostrando preocupação. — Feche a porta, por favor. – Disse levantando-se da cadeira.

Luísa trancou a porta e colocou suas coisas em cima da mesa de centro.

— Pronto, agora me fala o que...– Maiara a interrompe com um beijo desesperado.

Luísa se assusta, mas logo corresponde a namorada sorrindo contra os lábios dela.

— Então esse era o assunto urgente? – Luísa sussurrou contra os lábios dela.

— Urgente e indispensável. – Disse puxando sua cintura.

Com um sorriso malicioso nos lábios, Luísa começa a desabotoar a blusa verde de Maiara, enquanto a mesma distribui beijos e mordidas em seu pescoço. A mais nova estava prestes a desabotoar o sutiã da ruiva, quando são interrompidas por batidas na porta.

— Quem é o filha da puta que ousa atrapalhar meu sexo? – Maiara diz batendo contra o ombro da loira.

— Eu não sei, mas meu ombro não tem culpa. – disse massageando o local.

Caminhou até a porta enquanto abotoava a vestimenta. Ao abrir a porta, e ver em sua frente a imagem loira, irou-se ainda mais.

— Eu espero que tenha um bom motivo para atrapalhar o meu...– Luísa tamba sua boca com uma das mãos e a puxa para dentro da sala.

— Marília... Entra logo. – Luísa disse fitando-a. — Agora me diz – Luísa sentou-se no sofá, ao lado de Maiara. — Que merda você tem na cabeça pra atrapalhar o meu sexo?

— Que merda VOCÊS têm na cabeça para transarem no serviço? – Rebateu.

— Pelo menos, não estamos no meio de uma reunião. – Maiara disse, dando-lhe seu melhor sorriso malicioso.

— Culpada. – Marília disse levantando as mãos na altura do peito. — Chega de moralismo, vamos ao que interessa. – passou a mão no rosto, colocando a outra na cintura enquanto andava de um lado para o outro. — Eu preciso de ajuda.

A estrangeira - MalilaOnde histórias criam vida. Descubra agora