Capítulo 25

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Era por volta das 8:30am quando Maiara e Luísa chegaram na casa da loira, vovó que estava colocando a mesa do café da manhã, foi até a sala para cumprimentar a ruiva.

— Vovó esta é Maiara Pereira, minha chefe e... amiga. — Luísa disse um tanto acanhada.

— Prazer em conhecê-la Srta. Pereira, pelo que vejo a beleza é de família. — Disse cumprimentando-a com dois beijinhos.

— Obrigada! Mas cá entre nós, entre eu e Maraisa, eu sou a mais bonita. — Disse dando uma piscadela.

— As duas são lindas. — Disse e todas gargalharam.

— Srta. Marli, onde está Marília e Maraisa? — Perguntou.

— Ainda não acordaram, querida por favor, me chame de vovó. — Disse enquanto pegava sua cesta de crochê.

— Só se a senhora me chamar de Maiara. — Piscou. — Tudo bem se eu acordá-las? — Perguntou.

— Trato feito, Maiara, coitadas, elas devem estar exaustas, domingo é dia de dormir até tarde. — Disse enquanto costurava algo.
— Ah claro, muuito cansadas, aquelas duas? Exaustas! — Disse num tom malicioso.

Marli e Luísa riram das caras e bocas que Maiara fez, conversaram por alguns minutos, de fato a ruiva era mais extrovertida que a irmã, a morena era mais na dela, ficava sem graça com facilidade, era contida e demorava para se soltar.

Depois de um bom bate papo aleatório, a loira e a ruiva vão em direção ao quarto onde Marília e Maraisa dormiam, a ruiva segurava nas mãos duas tampas de panelas enquanto Luísa se preparava para chutar a porta, Maiara contou até três e a loira chutou a porta fazendo um estrondo devido a força. Maraisa e Marília dão um pulo da cama com os olhos arregalados e a respiração descompassada com a algazarra que se instalou no quarto, a ruiva gritava e batia as panelas, Luísa estava jogada no chão do quarto gargalhando da cena cômica que presenciava.

Mendonça e Pereira não se deram conta de que estavam completamente nuas na frente das duas, Maiara parou de bater as panelas e olhando para ambas começou a gargalhar levando a mão a barriga.

— Puta dos infernos! — Maraisa xinga cobrindo-se com a coberta.

— Puta? Adoro! Amo, sou! Não tem coisa melhor do que dar, e pelo estado que você se encontra, acredito que concorde. — Disse tornando a rir.

— Maiara, eu vou matar você, eu vou te virar do avesso! — Marília esbraveja.

— Está ameaçando uma advogada criminalista? Quanta coragem, virar do avesso eu virei ontem, relaxa. — Luísa diz levantando-se.

— Saiam daqui, eu quero me vestir. — Maraisa diz.

— Tudo que você tem, eu já vi, muito lindo por sinal, Marília sua sorte que ela é minha irmã, se não você ficaria chupando dedo. — A ruiva diz indo em direção à porta. — Arrumem-se logo! Já transaram demais, vamos querer dar descanso pra perseguida. — Disse dando as costas.

Maraisa tornou a deitar levando o braço ao rosto, seu coração ainda estava acelerado devido ao susto que acabara de levar, a loira deitou em seu peito e começou a acariciar seus cabelos.

— Não era assim que eu imaginava acordar com você, mas... Bom dia morena. — Disse ainda deitada sobre ela.

— Bom dia, amor, eu quero matar Maiara. — Disse tirando o braço do rosto e colocando sobre o corpo de Mendonça.

Ficaram naquele carinho por alguns minutos, quando Maraisa fez menção de levantar, a loira a impediu pesando seu corpo sobre ela.

— Amor, precisamos levantar... — Disse empurrando-a levemente.

A estrangeira - MalilaOnde histórias criam vida. Descubra agora