A estrangeira - Malila

Capítulo 30

O salão estava todo enfeitado com bolas coloridas de todas as cores dando vida ao local, mesas enfeitadas espalhadas por toda parte, em cima delas havia um pequeno teletubbies que quando colocado na água, crescia dentro de três dias, um pequeno cenário do programa foi montado atrás do bolo, pequenas montanhas e arvorezinhas e claro, sem esquecer o solzinho onde o rosto era o bebê, o pequeno Léo, o bolo tinha estampado os personagens feito com papel de arroz, todo lugar estava lindo e bastante iluminado, garçons servindo refrigerante por toda a parte, os pequenos atrativos como, mágico, equilibrista que coitado, sofria com algumas crianças que quase o derrubou.

Léo estava na casa de bolinhas brincando com Marília e Lily enquanto Maraisa conversava com Kristin e Maiara.

— É... Que brincadeira mais séria essa de vocês. — Kristin diz com tom de sarcasmo.

— Sim, é bem fixo o que temos. — a morena se limita a responder.

— Sua mãe e eu vamos no a Belle, está bem? — Luísa diz se aproximando de Maiara.

— Volta logo, amor. — despediu- se com um selinho.

— Nossa, isso é fetiche por estagiária? A outra ali pelo menos, fisgou uma estrangeira, pra não ficar muito comum. — disse gargalhando.

— Se é fetiche ou não, o problema continua sendo nossa vida e você ainda continua não merecendo explicações. Por que você não toma uma cartela de realidade e senso comum? Faz bem sabia? — Maiara revida e puxa a irmã pelo braço.

Caminham até o estacionamento do salão e encostam-se na pilastra.

— Ah que saco! Por que você tinha que chamar Kristin? — colocou a mão nos olhos.

— Maiara, ela é nossa prima e mãe de Lily! Não poderia deixar nossa sobrinha de fora. — a morena diz agachando-se no chão.

Kristin não perdia a oportunidade de encarnar em Maraisa, pelo motivo de que um dia já tentou ficar com ela e a morena a rejeitou, eram jovens e viviam em festas juntas, uma bela noite quando estavam no aniversário de uma amiga em comum, Kristin havia bebido demais e tentou beijar Maraisa que virou o rosto, a morena nada falou pois a prima estava alterada, achou que se não estivesse bêbada, ela não faria isso, a verdade, é que a prima não desistiu e até hoje ainda insistia.

— Vamos voltar, eu não quero perder a festa do meu sobrinho por conta de um encosto desses. — disse caminhando para dentro do salão acompanhada por Maraisa.

Foram em direção a enorme casa de bolinhas onde estavam brincado algumas crianças filhos de amigos da família e até mesmo filhos de funcionários, viram Marília e Léo rindo enquanto brincavam de se esconder.

— Olha lá a mamãe e a titia. — a loira apontou para as irmãs.

— Eu vou pular pra pegar o Léo. — Maiara disse ameaçando entrar na casinha.

— Naa... Na titi... — o pequeno dizia.

— Ah não? Poxa agora estou triste. — fez biquinho fingindo estar triste.

— Ati, titi, ati. — o pequeno faz sinal com as mãozinhas para que a ruiva entrasse.

Maiara abriu um largo sorriso e entrou indo na direção do pequeno que gargalhava da tia, Marília estava deitada tentando se esconder do pequeno quando escuta a namorada rindo do lado de fora.

— As crianças vão querer os aniversários temáticos com casa de bolinhas também? — gargalhou.

— Olha o tema da minha pode ser você vestida de rainha má, na minha cama — disse com o olhar lascivo para a amada. — As bolinhas a gente compra no sex shop, essas daqui não dá para... — Maraisa a interrompe.