Capítulo 22

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"Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. Mas, em relação ao universo, ainda não tenho certeza absoluta - Albert Einstein"

Marília estava sem reação ao ler a mensagem da morena, será que ela tinha realmente terminado com a loira?

— Marília, fala o que está acontecendo! — Luísa diz sacudindo-a.

— Maraisa terminou comigo. — disse desabando em lágrimas.

— O QUÊ? — Disse boquiaberta.

— Eu mandei uma mensagem pra ela, dizendo que iria para o happy hour com você e Bruno, a chamei e ela não me respondeu, então eu falei que melhor seria se ela terminasse comigo ao invés de me submeter à esse sofrimento todo, tem duas semanas que ela não me beija, não me toca... Não é nem carinhosa comigo, eu pedi que ela avisasse até as oito se iria ou não, e ela responde ok. — Senta-se no sofá afundando o rosto em suas mãos.

Marli aparece na sala secando suas mãos no avental, senta-se ao lado de Marília e a abraça fazendo-a chorar ainda mais.

— Calma, vovó está aqui, você quer um chá? Eu vou fazer um leite para você comer com bolo. — disse enquanto afagava a loira.

Docinho, onde você está? Minha raba já está mexendo sozinha!

Luísa sente seu celular vibrar, é Bruno.

— Ela já estava piscando para o boy magia mesmo.

HÁ, calada! Onde você e Marília estão? Que demora!

Tivemos um problema... Ou melhor, Marília.

— E-eu não queria que ela me deixasse, ela entendeu errado eu só queria que ela me respondesse. — Disse soluçando.

— Mali lave esse rosto e vamos para a festa, não vale a pena você ficar se lamentando, depois você e Maraisa conversam melhor, as duas de cabeça quente não dá. — Luísa disse agachando-se na frente da amiga.

Luísa consegue convencer a amiga ir para a festa, a loira vai ao banheiro lavar o rosto quando de lá escuta a voz fina e histérica de Bruno.

— MAS QUE POOOORRA ESTÁ ACONTECENDO AQUI! — Bruno entra gritando.

— Ôh Rick Martin, te aquieta aí. — Marli diz.

— Onde está a loira? Cadê a minha loira? — ele joga os cabelos.

— Ela foi no banheiro, vai lavar o rosto e já vamos, relaxa. — Luísa avisa.

Marília sai do banheiro com o nariz ainda um pouco vermelho, porém, bem disfarçado pelo corretivo e pela base, vai na cozinha bebe um pouco de água e vai na direção dos amigos, avistando uma mistura de Bruno bravo e preocupado.

— Docinho, Luísa me contou! Primeiramente, eu sabia que isso ia dar merda, segundo, vamos para a festa, tremer esse bundão gostoso e depois a gente pensa nos problemas! — ele diz enquanto fazia gestos com as mãos.

Sabia que seus amigos a animariam nesse momento difícil, sem falar que, ainda tinha esperanças da morena voltar atrás e dizer que não acabou, saíram de casa e seguiram a pé, já que a casa do Bruno era duas casas à frente da casa de Luísa, a música que já estava rolando desde às 6:00PM fazia o teto e as paredes tremerem, a casa estava lotada e a única coisa que Marília tinha certeza era de que não conhecia ninguém, senão Luísa, Bruno e seu primo Gabriel, mal haviam chegado e a loira já foi logo para o bar improvisado nos fundos da casa, onde havia uma piscina grande envolta havia pisos de mármore e ao redor era coberto por grama sintetizada, Bruno tinha uma boa condição, seu pai deixou a casa para ele antes de morrer.

A estrangeira - MalilaOnde histórias criam vida. Descubra agora