Capítulo 34

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Marília acordou primeiro que Maraisa, sem fazer barulho para não acordá-la. Solicitou café da manhã no quarto e foi tomar um rápido banho enquanto o café da manhã não chegava.
Saiu do banho vestida em um robe branco com o símbolo do hotel e o cabelo enrolado na toalha, correu para atender a porta, era o café. Colocou a bandeja na mesinha que ficava na beira da cama e foi despertar a morena.

— Bom dia, meu amor... — Disse abraçando-a.

— Hmmm... Bom dia, meu anjo loiro. — Maraisa acordou com um belo sorriso nos lábios.

— O que acha de irmos para a fazenda dos meus avós? Podemos cavalgar, conversar, namorar... — Marília diz distribuindo beijos pelo corpo da morena.

— Namorar... — Disse com um olhar malicioso para a mais nova.

— Guarde essa energia toda para mais tarde, mocinha. — Disse entregando a bandeja de café para a morena.

— Café na cama... Devo me acostumar? — Maraisa diz dando-lhe um selinho.

— Só se você se casar comigo. — Disse dando uma piscadela.

— Já é a segunda vez que tocamos nesse assunto, estou quase me convencendo de que há uma mensagem subliminar por trás. — Maraisa diz levando a torrada com creamcheese a boca.

Depois de tomarem café, vestiram-se e pegaram estrada para a fazenda de Robert, o pai de Mário.

A fazenda dos seus avós não era tão longe, mas não deixava de ser uma viagem cansativa. O lugar era belíssimo, muito bem arborizado, um pequeno estábulo com cinco cavalos, um chiqueiro para a criação de porcos, um pequeno lago onde costumava pescar com o seu tio. Mas não podia negar que o seu lugar favorito era a pequena cabana que seu avô havia feito para a pequena brincar de índia.

— Estou tão feliz. — Marília diz colocando a mão sobre a coxa da morena.

— Sou um dos motivos? — Maraisa pergunta acariciando a mão da loira.

— Você é o motivo! Sempre será. — Disse olhando-a rapidamente.

— Eu não sei se sou merecedora de tanto amor, de tudo que fez e faz por mim, eu te amo tanto! — Maraisa diz sorrindo.

— Faço porque te amo, porque me importo, porque quero estar perto e cuidar! Você é o meu maior presente. — a loira diz apertando sua mão.

Marília parou o carro na entrada e buzinou para que alguém a atendesse, James abriu o portão para que ela entrasse e assim ela fez.

— Pronta para conhecer uma família caipira, mas cheia de amor? — Marília diz sorrindo.

— Se você segurar minha mão, estou pronta para qualquer coisa. — Disse beijando-a na bocheca.

Saíram do carro de mãos dadas e James foi de encontro a sobrinha para cumprimentá-la.

— Magrela! Como é que você vai? Cresceu demais da conta, uai! — James disse apertando a sobrinha nos braços.

— Hey Tio! E você não mudou nada. Pescando muito? — Marília diz.

— Nada, nada! Agora eu to é cuidando das cabritinha que o pai conseguiu! As bichinhas são uma formosura. — Disse desvencilhando-se do abraço.

— Imagino! Quero que me mostre depois. — Disse e voltou para perto de Maraisa. — Tio... Essa é Maraisa... — James a interrompe.

— Bom dia, cabocla bonita! — Disse beijando a mão da morena.

— Opa opa, vamos com calma... Tio, Maraisa é minha namorada. — Disse um pouco sem graça.

— ÊH lasqueira! A moça vai me desculpar, eu não sabia. — Disse coçando a cabeça.

A estrangeira - MalilaOnde histórias criam vida. Descubra agora