ROBERT PATTINSON | Apaixonado por um Anjo

11. O Pior de Todos

Claro que ele gozou com a ruiva, mas não foi do mesmo jeito. A garota tinha uma mania esquisita quando estava chupando,ela ficava olhando para ele tentando parecer sexy e gemia de um jeito exagerado. Mas cumpriu o seu objetivo.

Robert desceu a escada e foi embora sem olhar para trás.

No dia seguinte ele não estava tão disposto quanto imaginou que estaria.

- Você tem que ir no banco, Robert.- disse Michel quando o enxergou no estúdio.

- Eu não quero fazer uma nova aplicação, Mike.- disse indo direto para a maquiagem.

- Você foi bloqueado, Robert.- o ator parou de andar e olhou para o assessor.- Suspeita de fraude.

Fraude?
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- Sr. Pattinson é um prazer revê -lo.- saudou o gerente do banco um tanto cordial demais oferecendo a mão em cumprimento.

- Digo o mesmo, o que está acontecendo? Por que fui bloqueado?- ele foi logo perguntando,Robert odiava ter que fazer esses serviços bancários.

O gerente que tinha o crachá escrito Paulo sorriu amarelo.

- É uma medida de segurança,senhor. Devido a suspeita de golpe.

- E por acaso eu sofri algum golpe?- ele tentou forçar a mente mas não lembra de ter notado falta de algum dinheiro em sua conta.

- Achamos que sim, senhor.- Paulo continuou.- Notamos três compras debitadas no seu cartão por volta das 2h da madrugada a dois dias atrás no valor de 5 mil dólares cada. E uma de 3 mil dólares ontem. Achamos que seu cartão foi clonado.

Robert respirou aliviado.

- Meu cartão não foi clonado – disse relaxando.- Foi eu que fiz essas compras.

Paulo olhou assustado para Robert.

- São valores significativos, senhor e o CNPJ do estabelecimento ...

- Olha me desbloqueia, por favor. É um absurdo eu não poder usar o meu dinheiro onde eu quiser.

- São medidas de...

- Segurança. Eu entendi. Você precisa do meu documento para fazer o desbloqueio?- ele estava começando a ficar impaciente.

- Sim,senhor.

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A ida ao banco deixou Robert em estado de alerta. Realmente não podia gastar o seu dinheiro assim de forma tão leviana. Decidiu então dar um tempo da boate. Quem sabe ir uma vez na semana... Ou de quinze em quinze dias... Ou arrumar alguém que não cobrasse por sexo...

Ele serviu um vinho para si mesmo naquela noite quando chegou em casa,respondeu algumas mensagens de sua mãe,combinou uma saída com Tom e tentou dormir.

Apenas tentou.

A lembrança do perfume de Ana não saia da sua mente. Parecia flutuar em ondas até ele,se fazendo presente quando ele fechava os olhos.

Ela era linda e cheirava tão bem.

Frésia. Ela tinha cheiro de frésia. E foi com ela que ele sonhou naquela noite, Ana,frésia e asas douradas.
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Duas semanas.

Faziam duas semanas que Robert não aparecia.

Não que Ana estivesse contando, mas... Faziam duas semanas que ele não dava as caras.

Ana atendeu seu primeiro cliente da noite, um homem meio forte e meio gordo, que gozou tão rápido que ela nem ficou chateada pelo programa.

Logo depois de um banho ela desceu novamente para salão sendo abordada logo no pé da escada.

- Oi gatinha.- disse o homem louro com olhos verdes.- Está disponível?

Ela estava sempre disponível.

- Estou.- disse com um sorriso forçado.

Ele sorriu abertamente,até que era bonito.

- Então eu gostaria do prazer da sua companhia.

E assim começou mais um programa,mas aquele não seria um programa qualquer.

Aquele seria o pior de todos.

ElisaMesquita0
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