Foi depois de 5 dias que Robert se viu dirigindo até a boate.
Estava estressado e precisava transar,mas precisava transar com ela.
Entrou no lugar já procurando por ela.
- Olha só quem apareceu.- zombou Tara sacudindo uma coqueteleira.
- E aí? Você viu a Ana?- ele foi logo perguntando,estava com pressa.
- Ela está com um cliente, não desce mais hoje.
- Como assim?- o ator franziu o cenho.
- Ele pagou pela noite toda com ela.- Tara colocou a bebida numa taça.
- Eu não sabia que podíamos fazer isso.
- Quando se tem dinheiro você pode tudo.
- Ok... Então, o que você tem de bom por aqui?- ele precisava de sexo.
- Tem a Luna,chegou aqui ontem.- ela apontou para a outra ponta do balcão.- Tem feito sucesso...
Que seja a Luna então...
Mas não foi.
Luna era boa.
Mas não era ELA.
Robert foi embora frustrado e voltou na próxima noite um tanto irritado.
- Oi Tara, onde a Ana está?- perguntou pegando a Bargirl de surpresa.
- Boa noite, Robert.- ela rebateu olhando de lado.
- Boa noite. Onde ela está?
- Ocupada.
- MAS QUE MERDA!- O ator bateu com as mãos no balcão fazendo Tara pular no lugar.- Desculpa, eu só quero um horário com ela,teria como você arranjar isso pra mim?
Tara olhou para ele com curiosidade.
- Ela é tão boa assim?- perguntou cruzando os braços.
- É.- ele disse apenas.
- Eu não tenho como reservar ela pra você ,Robert. Tem que pegar ela livre.
- Mas isso é um absurdo,Tara.- ele grunhiu.- Eu quero uma noite com ela,eu pago o que for.
- Ok... Mas hoje não vai dar... Já pegaram ela por uma noite.
O inglês travou seu maxilar e deu as costas para a Bargirl. Saiu decidido a não voltar mais ali, aquilo era uma palhaçada sem tamanho.
.
.
.
.
.
Ele trabalhou. Mas não conseguia focar no que estava fazendo. Precisou regravar suas cenas mais de três vezes por falta de atenção. Ele não entendia de onde vinha aquela ansiedade misturada com aflição.Quando chegava em casa sua mente sempre vagava até um certo parede olhos castanhos e um certo perfume dominava sua mente...
Não. Ele não podia estar assim por causa dela.
Ela não era ninguém,apenas uma puta que cruzou o seu caminho.
Duas semanas.
Ele estava a duas semanas e dois dias sem sexo e sem ir até a boate.
- É, mais que isso não dá pra aguentar.- pensou pegando uma jaqueta e a chave no aparador.
Dirigiu rápido até a rua sinuosa onde a boate ficava. Rezando para que Ana estivesse no salão, disponível para ele.
E ele quase suspirou aliviado ao ver ela no canto da escada como na primeira noite que a viu. Mas diferente daquela noite o sorriso dele murchou ao olhar para ela.
Seu rosto,mesmo muito maquiado estava... Machucado.
No canto direito da boca tinha um pequeno corte, seguido por um hematoma bem roxo.
- O que...
- Eu estou livre.- Ana disse o cortando.- Você quer ficar comigo?
Ela estava se oferecendo? Sim,ela estava.
- Com quem eu falo para ficar a noite inteira com você?- Robert perguntou olhando seu rosto com cuidado.
Ana sorriu aliviada.
- O valor é...
- Não perguntei quanto custava.
- Fala com a Tara.- ela apontou para a Bargirl que olhava os dois com atenção.
- Eu já volto.- disse indo até o balcão.- Ela é minha por essa noite.
- 25 mil garanhão.
Robert não hesitou ao entregar o cartão para ela.
- Tenha uma boa noite.
Ana já não estava na escada, provavelmente já estava dentro quarto e Robert não esperou os cinco minutos,foi logo atrás dela e entrou no quarto sem bater.
O ambiente estava numa penumbra total,a não ser pela pequena luz que vinha da rua.
- Está escuro.- observou fechando a porta.
- É bom,assim seus outros sentidos ficamais aguçados.- Ana disse com a voz baixa.
- Eu quero te ver.- ele disse procurando o interruptor. Mas sua mão foi segurada por Ana que correu até ele.
- Não... Por favor, vamos fazer assim hoje... – ela estava implorando?
- O que aconteceu,Ana?- ele perguntou perdendo o rumo ao sentir ela acariciar seu cabelo da nuca.
- Nada. Eu só quero te sentir.- disse baixo, circundando o corpo dele com o seu. Robert gemeu quando ela puxou seu cabelo devagar e o beijou.
O inglês abraçou o corpo dela percebendo que ela usava apenas um robe e nada mais. Mas mesmo na escuridão Robert percebeu ao deslizar a roupa pelo seu ombro que ela estava com o cheio de hematomas.
- Mas o que é isso?!- ele guinchou se afastando procurando o interruptor e ligando a luz. – Puta que pariu, o que aconteceu?
Ana suspirou e rolou os olhos se cobrindo novamente.
- Aconteceu um cliente,Robert.- disse cruzando os braços no peito.
- Um homem fez isso com você?- perguntou atordoado.- E você deixou?
Ela deu de ombros.
- Você não tem nada com isso.- disse parecendo irritada.- Se não vão me usar então dê a sua vez a outro.
- Um caralho que você vai ficar com outra pessoa hoje,eu paguei por você.
- Ótimo.- Ana grunhiu.- Então pega a camisinha e me come de uma vez.
- Eu não vou comer uma mulher que parece uma colcha de retalhos.- ele grunhiu de volta.
- Pega seu dinheiro de volta então.- Ana apertou o laço do robe rose que usava e foi se deitar na cama,virada para a parede do espelho.
Sem saber o que fazer Robert se deitou atrás dela, passando o dedo indicador em um hematoma muito roxo exposto na coxa grossa dela.
- Dói?- perguntou depois de um tempo.
- Não mais.- ela disse encarnado os dedos.
- Você não chamou a polícia?
Ana riu, olhando para ele pelo espelho.
- Eu sou uma puta,Robert.
- Você é uma mulher.- ele rebateu.- Isso que fizeram com você é...
- Não é da sua conta,você não é meu psicólogo.
- Sou seu amigo.- os dois se olharam. Não. Ele não era amigo dela,não sabia nem o seu nome completo,quantos anos tinha...- Eu me preocupo com você.
- Por que?
- Não sei.
Ana ficou em silêncio. Encarando o ator,tentando decifrar o que as palavras dele significavam.
- Eu esperei por você.- disse ela por fim, não conseguindo lutar contra as lágrimas.
Robert sentiu um aperto no peito, puxando Ana pelos ombros, trazendo ela para o seu peito.
- Eu procurei por você,mas estava sempre ocupada. Desculpa... Me diz quem fez isso com você que eu coloco ele atrás das grades.
Ela afundou o rosto em seu peito e se permitiu chorar baixinho até que seu peito estivesse mais leve. Robert permaneceu em silêncio esperando que ela falasse alguma coisa.
Mas quando o silêncio se tornou sepulcral ele precisou falar.
- Me diz quem foi...
- É o meu trabalho, Robert.- ela o cortou, murmurando em seu pescoço,causando arrepios em sua pele.
- Seu trabalho?- ele perguntou perdendo o fio do pensamento quando ela ondulou pelo seu corpo e beijou sua orelha.
- Isso, é o meu trabalho dar prazer.- Ana mordiscou o lóbulo da orelha de Robert, passando as mãos por seus músculos.
- Prazer?
- É...- ela empurrou o corpo do inglês e sentou em seu quadril – Prazer.- repetiu rebocando em seu colo,as mãos do ator foram para sua cintura enquanto ela desfazia o nó do seu robe. Revelando seu corpo nu para ele. Robert travou o maxilar, sua mente já estava longe,mas ele não ia se mover. Se ela quisesse os dois dormiriam a noite toda,mas ele torcia para que ela desse continuidade no que estava fazendo. Ele precisava mesmo transar,mas não a forçaria a nada.- Você gosta de sentir prazer,Robert?
- Se eu gosto?- ele não soube o que responder Ana abria os botões da camisa que ele usava, deixando seu peitoral malhado amostra. – Eu gosto... Muito.
- Que bom.- Ela mordeu os lábios sorrindo para ele.- Acho que combinamos...
Sem esperar por uma resposta ela se inclinou sobre o ator e beijou seus lábios com calma,as mãos dela voaram para o seu corpo apertando e deslizando enquanto ele gemia enlouquecido por estar ganhando o que tanto ansiava.
Uma parte,pequena dentro dele, dizia que ela estava frágil e que não era o momento para ele aplacar o fogo que parecia consumi-lo de dentro pra fora. Mas Ana não parava de provocar.
E para comprovar isso ela desceu beijos pelo seu corpo tirando seu pau para fora de sua calça e o abocanhando de uma só vez.
- Putttttaaaaqueeeeepariuuuuuu.
Que boca maravilhosa, Robert pensou enquanto gemia palavrões desconexos até que gozou forte na boca dela.
- Vou te dar dois minutos.- ela provocou.
- Querida eu posso te foder uma,duas, três, quatro vezes se eu quiser.
- Isso é impossível.- ela disse rindo.
Robert girou na cama,ficando por cima dela, abraçando seu corpo com o dela.
- Eu posso sim e vou te provar.- ele mordeu um dos mamilos dela,fazendo Ana gemer gostoso.- Mas não hoje. Hoje eu quero me afundar me você.
E assim ele o fez.
Transaram na cama, na poltrona,no chuveiro , na cômoda e no fim da noite estavam tão exaustos que não conseguiam mover um músculo.
Robert acabou adormecendo ao lado de Ana. Apagando completamente._ade_rodrigues
ElisaMesquita0
lara2007santos
lunaatwilghpi
umalufanazinha
VOCÊ ESTÁ LENDO
ROBERT PATTINSON | Apaixonado por um Anjo
FanfictionEntrei em casa, jogando meus pertences no aparador ao lado da porta, batendo a mesma em seguida. Tirei meu tênis e fui direto me jogar no sofá, foi aí que eu quase infartei. - Ahhhhhhhhhhhhhh!- gritei olhando a mulher sentada na poltrona do outro la...