"A política é uma guerra sem
derramamento de sangue."
Mao Tse-Tung
Ele coloca a minha caneca na minha frente e um prato com um sanduíche, eu olho, ele suspira e pega o meu celular da minha mão.
- Por favor, diga que isso acaba hoje.
- Dificilmente.
Ele suspira mais uma vez e senta.
- Você vai votar sozinho?
- A minha mãe mandou mensagem, eu vou com ela e a Nonnie.
- Promete que não vai fazer nada perigoso?
Eu dou risada.
- Talvez eu queime algumas urnas, mas só isso.
- Non!
- É brincadeira, eu não vou fazer nada perigoso. Você acha mesmo que eu faria alguma coisa com a minha mãe e a minha irmã junto?
- Não, você faria longe delas.
Eu sorrio, mas ele continua sério, então eu me levanto e vou até ele, viro o seu banco e fico entre as suas pernas.
- Eu prometo que não vou fazer nada perigoso.
Ele me abraça e coloca a cabeça no meu peito.
- Tenta postar menos coisas também.
- Isso eu não posso fazer.
Ele suspira, eu levanto o seu rosto e o beijo.
- Não se preocupe tanto, não é nada demais.
Ele concorda, mas não está convencido, então acho melhor mudar de assunto.
- Você vai almoçar com os seus pais?
- Vou, o meu irmão vai comigo votar.
- Me manda mensagem quando estiver vindo embora?
Ele acena, me beija e morde o meu ombro.
- Que tal uma rapidinha no chuveiro antes de sair?
Eu sorrio e tiro a sua camiseta.
- Porque lá se podemos fazer aqui?
Levo a minha mãe e a minha irmã para casa depois de votar e vou para a casa, o dia foi cansativo e estressante, no fim todo esse trabalho não vai valer nada, mas não vou desistir de lutar.
- Chego em casa e o Ohm já chegou, ele está conversando com o Perth, guardo o carro e vou até eles.
- O Chimon não veio?
- Está lá dentro.
Eu vou para dentro e encontro o Chimon na cozinha.
- Cara, que bom que você chegou, eu estou com fome.
- A minha casa tem casa de restaurante pra você?
Ele mostra o dedo do meio e abre a porta do armário, pega um pacote de salgadinho e senta comer.
- Você falou com o Ohm?
- Sobre o que?
- Ele estava surtando preocupado com você, acho que se você demorasse mais para chegar ele ia te procurar.
- Ele só está sendo exagerado.
- Não está não, Nanon.
- Não começa você também. Lanche ou comida para o jantar?
- Lanche é melhor, o Ohm disse que vem mais gente aí.
O Ohm entra, me abraça e beija.
- Vão se foder, quantas vezes eu vou ter que falar sobre isso?
- Cala a boca, Chimon!
- Só o Gemini e o Fourth vem hoje?
- Sim, daqui a pouco eles chegam.
- Vou fazer um lanche então.
- Pede pizza.
- Tem certeza?
- Tenho, eu quero que você fique comigo.
Eu concordo e beijo ele, o Chimon faz sons de vômito, sem se afastar o Ohm fala.
- Perth?
- Vamos lá pra fora, Chimon.
Eles saem e o Ohm volta a me beijar.
Pedimos a pizza, enquanto esperamos o Gemini e o Fourth chegam, nós jantamos e vamos para o estúdio.
Escutamos a música que vamos cantar juntos, na segunda vez que toca o Ohm senta na bateria, ele começa a tocar acompanhando. Eu fico olhando quase hipnotizado, ele fica incrível quando toca qualquer instrumento, mas tocando bateria ele fica absurdamente sexy. Ainda estou olhando para ele quando o Chimon me cutuca, eu olho e ele faz uma careta olhando para baixo, eu sigo o seu olhar e ele vira para o lado disfarçando, eu não sei o que fazer então saio da sala antes que mais alguém perceba que eu estou de pau duro.
Pego uma cerveja na geladeira e bebo, tento me concentrar para diminuir a ereção, mas eu fecho os olhos e só consigo ver o Ohm na bateria. Eu bebo o resto da minha cerveja e ele me abraça.
- Está tudo bem?
Eu olho em volta e ele está sozinho.
- Na verdade não, eu preciso de ajuda.
Seguro a sua mão e subimos para o quarto, eu fecho a porta e ele me olha preocupado.
- O que aconteceu?
- Isso aconteceu.
Eu aponto para a minha virilha e ele da risada.
- Quantos anos você tem, Non, 15?
- Não tem graça, agora me ajuda com isso.
Ele se aproxima, em beija e fala no meu ouvido.
- O que você quer, amor?
- Me chupa!
Ele se ajoelha, abre a minha calça e me chupa até eu gozar, ele levanta e me beija, eu arrumo a minha calça e descemos.
Entramos na sala e os outros estão ainda ouvindo a música, o Chimon olha para nós e balança a cabeça, o Ohm volta para a bateria e eu pego uma guitarra, não dá pra ficar olhando ele tocar. O Gemini pega a guitarra dele também e o Perth e o Chimon ficam observando e depois pontuando onde estamos errando.
Ficamos quase duas horas ensaiando, mas no fim conseguimos acertar.
Quando da nove horas todos vão embora, o Ohm pede para eles voltarem outro dia para ensaiar a outra música, eu concordo, tenho também que ensaiar com o Fourth a música que vamos cantar juntos. Nós voltamos para o estúdio para guardar os equipamentos, quando está tudo no lugar o Ohm segura a minha mão, eu beijo, solto e aponto para a bateria.
- Toca para mim? Só o seu solo de encerramento.
Ele sorri, senta e começa a tocar, mais uma vez eu fico excitado e prevejo um problema nos ensaios e principalmente na hora do show, isso não pode acontecer de novo.
Ele está chegando no fim, levanta a cabeça e fecha os olhos, vejo o suor desce do pelo seu pescoço e o meu pênis começa a apertar na calça, eu vou até ele, esperando até a última batida, giro a banqueta e ele sorri. Eu seguro o seu queixo e levanto, me abaixo e subo lambendo o suor no seu pescoço. Ele fecha os olhos e geme.
- Faz de novo.
Eu viro a sua cabeça para o outro lado e faço a mesma coisa, ele mais uma vez geme e a sua ereção fica visível mesmo sentado com a camiseta cobrindo.
Ele levanta, segura o meu rosto, me beija e se afasta.
- Eu quero o dominador hoje.
- Se você quer, você vai ter.
Eu seguro a sua mão e vamos para o quarto.
