Reencontro

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"Não vejo a hora de te reencontrar
e continuar aquela conversa
que não terminamos ontem
Ficou pra hoje."
Nando Reis

Chegamos no aeroporto, pegamos a bagagem e vamos para o estacionamento, a Kwang olha em volta e começa a andar, eu acho estranho porque o carro da empresa sempre nos pega na saída do aeroporto, mas não comento. Ela continua andando procurando, então para sorri e aponta.
- Descansem hoje e amanhã, a semana de vocês vai ser difícil.
- Obrigado!
Eu olho para o carro do Ohm e vou até ele, ele abre o porta malas eu guardo a minha bagagem e entro no carro, ele sorri, solta o cinto e me beija.
- Eu estava com tanta saudade!
Ele começa a beijar o meu pescoço e abre o botão da minha calça.
- Ohm, aqui não.
Ele me olha sorri, pega o meu pau e começa a me masturbar. Eu fecho os olhos e tento manter o foco.
- Ohm, aqui é um lugar público.
Ele abaixa e lambe a cabeça do meu pau e olha pra mim.
- Pede!
- Ohm...
- Pede!
Eu fecho os olhos e tento não me deixar levar, mas ele coloca o meu pênis na boca e passa a língua em volta dele, se afasta, assopra e o meu corpo todo se arrepia.
- Pede, Nanon!
- Me chupa!
Ele começa a me chupar e eu tento não me mover, para o carro não se mexer, a última coisa que precisamos é de algum segurança ou curioso querendo ver o que estamos fazendo.
Ele me masturba rápido, ele também sabe que não podemos demorar, seguro o apoio de mão do carro e não consigo controlar o gemido alto que sai quando eu gozo. Ele lambe o meu pau, levanta a cabeça e me beija.
- Se prepara que nós vamos fazer muito isso.
Ele liga o carro e começa a dirigir, eu fecho a calça e coloco o cinto, quando paramos no semáforo ele me olha, sorri, pega a minha mão, beija e coloca no seu pau.
- Ohm, não!
Ele move a minha mão para cima e para baixo e o seu pênis começa a ficar duro. Ele solta a minha mão quando o sinal abre e volta dirigir, quando tento tirar a mão, ele segura e começa a mover de novo.
- Ohm, para com isso, você está dirigindo.
- Então é melhor você fazer sozinho para eu me concentrar no trânsito.
- Ohm...
Ele aperta a minha mão em volta do seu pau e geme.
- Ok, para com isso.
Ele encosta o carro e fecha os olhos.
- Me faz gozar, Non!
Eu olho em volta e seguro o seu rosto.
- Aqui não amor, procura um lugar discreto.
Ele sorri e liga o carro, entra em um beco, para o carro e solta o cinto. Eu abro a sua calça e começo a masturbar, ele fecha os olhos e geme sem parar, ele não está se contendo, temos que ser rápidos, aqui também e perigoso. Quando ele está para gozar eu abaixo e começo a chupar, ele segura a minha cabeça e começa a foder a minha boca. Ele goza gemendo alto e me olha sorrindo.
- Vamos pra casa, antes que você invente mais alguma, Ohm.
Ele concorda e põe o cinto e começa a dirigir, eu dou risada e arrumo a sua cueca e fecho a sua calça.
Chegamos em casa e transamos no carro e fora dele, o Ohm me leva para o banco do jardim e transamos, depois deitados na grama também, vamos para a piscina e transamos novamente, enquanto estou me recuperando ele entra na casa e pega cervejas para nós, eu olho para as latas e para ele.
- Se você ficar bêbado eu não toco em você.
Ele sorri e bebe a cerveja dele, pega uma camisinha que ele trouxe de dentro da casa.
- Então você bebe e eu te fodo. Se apoia.
Eu coloco os braços na beira da piscina, ele levanta as minha pernas e começa a me foder.
Entramos na casa e eu começo a preparar o almoço, ele fica andando pelado pela casa. Vai para cima e volta com alguma coisa na mão, eu olho e dou risada.
- Você pretende usar uma caixa inteira de camisinhas?
- Você também acha que...
Ele olha na embalagem.
- 32 camisinhas é pouco?
- Eu acho que um de nós não vai sair vivo se usarmos as 32 camisinhas.
Ele da risada, pega uma camisinha, se masturba até o pau ficar duro e coloca, vem para trás de mim me abraça e beija o meu pescoço.
- Eu acho que vamos ter que testar isso.
Ele abaixa a minha calça segura a minha cintura e começa a penetrar.
Depois que almoçamos eu me levanto e pego os pratos, ele segura a minha mão e olha para a mesa.
- Nem pensar, essa mesa é nova, lembre do que aconteceu com a última.
Ele suspira e solta a minha mão.
- Deixa eu te ajudar com os pratos então.
Ele encosta o corpo no meu, fica na minha frente e abaixa para pegar um prato, quando faz isso a sua bunda encosta no meu pênis, ele abaixa para pegar outro prato e então abaixa mais uma vez para pegar a travessa de saladas. Quando ele encosta o peito na mesa eu coloco a mão nas suas costas.
- Não se mexe!
Eu vou até a caixa de camisinhas, pego uma, volto para ele, coloco a mão nas suas costas novamente fazendo ele encostar na mesa, me curvo e beijo as suas costas e entro com tudo.
Ele grita o meu nome e eu começo a foder ele.
Passamos o dia fazendo isso, pela casa toda, só chegamos no quarto quando estava escurecendo e ainda não tínhamos terminado.
A noite quando paramos vamos para o banheiro e ficamos na banheira, ele está deitado no meu peito fazendo pequenos desenhos na minha mão.
- A Kwang falou sobre a agenda?
- Ela só falou que vai ser uma semana difícil.
- Eles não vão fazer lives e colocar em programas como os outros, vamos participar de várias entrevistas.
- Não se preocupe, eu vou limitar as perguntas, ninguém vai falar sobre nós ou sobre essa merda que está acontecendo com você desde o início do ano.
Ele da risada.
- Quatro entrevistas e ninguém vai poder perguntar o que quer?
- E o que seria?
- Vocês estão bem? Vocês terminaram? Vocês eram namorados? Vocês são namorados? Você sabe, esse tipo de coisa.
- Com certeza eles não vão poder perguntar isso, porque não podemos falar a verdade, mas também não vamos mentir.
- A empresa não vai ficar muito feliz.
- Eu já conversei com o P'Tha sobre isso.
Ele se vira e me olha.
- Sério?
- Sim.
Eu não dou mais detalhes, não acho que ele vá gostar de eu ter brigado mais uma vez por causa dele.
Ele deita mais uma vez.
- Você vai gravar a sua música amanhã?
- Vou.
- Eu posso ir junto?
- Claro.
- E o MV?
- O MV não dá, terão vários figurantes, mas quando for gravar o do The Jungle você pode ir comigo.
- Tudo bem.
Eu beijo a cabeça dele e o abraço.
- Achei que você ia durar um pouco mais.
Ele da risada.
- Non, nós estamos nisso a doze horas. Doze horas! Tenha piedade dessa pobre alma!
Eu dou risada também e viro o seu rosto para mim.
- Eu te amo!
- Eu te amo mais!
- Não, não ama!
Eu o beijo e ele vira me puxando um pouco para baixo e levanta as minhas pernas.
- Ohm, camisinha.
Ele suspira, olha em volta e pega uma camisinha no pote que fica perto da banheira.
Volta a levantar as minhas portas me beija e pela primeira vez hoje nós fazemos amor.

Silêncio Parte 2Onde histórias criam vida. Descubra agora