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— Tem certeza de que você está bem pra ir a escola? — Me perguntaram pela milésima vez naquela manhã.
— Meu Deus do céu! eu já disse que estou bem, foram só alguns pontos.
Joguei a mochila nas costas e saindo do carro. Gus colocou suas mãos na cintura e disse.
— É gente, foram só alguns pontos na cabeça duas costelas quebradas e um possível traumatismo craniano. — Ele fez um barulho de desdenho. — Nada demais.
Olhei feio pra ele.
— É, ele tem razão para perguntar. — Sophie disse ajeitando seu rabo de cavalo no espelho de um carro no estacionamento. — Além do mau estar tem as fofocas.
Estremeci.
— Já estou acostumada com isso.
Ela franziu a testa.
— Hunrum sei, como da vez em que seu nome saiu no jornal da escola e você quis quebrar o notebook do dono da matéria? — Gus lembrou.
Soltei um resmungo.
— Eu lembro disso foi no fim do primeiro eu ano, o refeitório nunca tinha ficado tão cheio. — Sophie disse nostálgica.
— Eu não me lembro de você lá.
Ela riu envolvendo meus ombros.
— Claro que não, eu estava perto do bebedouro e com meus lindos fones tão sutil quanto uma mosca. — Ela os tocou em seu pescoço.
— Não tão sutil, aposto que o Michael estava te observando.— Gus disse ajeitando sua gravata.
As bochechas de Sophie coraram.
— Ele estava mesmo, por culpa dele não fiquei até o final da confusão.
Gargalhei negando em seguida.
— Vou resumir pra você, o garoto disse que não ia apagar a matéria então eu me conformei e tratei de ignorar todos aqueles burburinhos. — eu disse. — Mas aí misteriosamente a matéria sumiu.
Gus tossiu.
— Claro, misteriosamente. — Ele riu.
Sophie ergueu a sobrancelha assim como eu.
— Guuuus...? — Cantarolei.
— Eu...?
— Você teve alguma coisa a ver com isso? — Seus lábios se curvaram.
— Olha, a ideia não foi minha. — apertei meus olhos lhe dando um peteleco na orelha.
— Claro que o olho roxo no mesmo dia não foi coincidência! — Sophie riu.
— Oque vocês fizeram?
— Pela primeira vez eu nada, Mas ele... — Gus apontou com queixo para nossos amigos esperando em baixo de uma árvore.
— Quem, o Michael?
Eu ri percebendo.
— Não Sophie, o James. — Afirmei.
— Bom dia Margaridas. — Michael disse se aproximando.
— Bom dia. — Respondemos em um coro até mesmo o Gus.
Fitei os olhos castanhos a minha frente.— Oi namorada. — Seus lábios se curvaram de canto. A visão do seu rosto bonito foi de tirar o fôlego.
— Oi namorado. — Lhe beijei a bochecha seu cheiro me atingindo em cheio . Ele franziu a testa e tocou os lábios com seu dedo indicador. — Oque?
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Ao som do desejo.
RomanceTrilogia Hurricanes. 🌪 Segundo livro. James Burton membro da banda Hurricanes sempre viu seus amigos como sua família depois da morte da sua mãe. Com o sucesso da banda e o breve fim do ensino médio James agora tem que lidar com um novo sentiment...