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— Quer dizer que todo ano a maioria dos jovens dessa cidade sai por aí altas horas da noite brincando de Polícia e Ladrão nessa data em específico? — Gus assentiu pra ela todo orgulhoso.

Kitty riu, bem alto.

— Que coisa infantil!

Sophie arregalou os olhos e negou ao deixar sua xícara de café na mesa.

— Na verdade eu acho bem perigoso. — Ela limpou a boca com o guardanapo. — Ano passado um garoto ficou com o braço preso na porta do carro quando tentou saltar.

— Quase amputaro o braço dele. — Acrescentei.

— Isso é loucura.

Eles riram.

— Na verdade é bem divertido. — Mike disse comendo suas panquecas.

— Divertido?

Foi James quem assentiu. 

— À meia noite em ponto nos reunimos  para a caçada no fim da cidade na costa, ao todo são duas equipes em uma enorme quantidade. — Ele começou a explicar. — Os policiais são quem ficam com a grande parte dos carros e os ladrões os que fogem a pé durante a noite inteira.

— E quando o jogo acaba?

— Quando um lado desiste. — Mike quem respondeu. — A caça dura a noite inteira, tem esconderijos, armadilhas e fantasias que assustam até a alma espalhada por todo o local.

— Parece emocionante. — Anie apareceu com seu rosto com marcas de sono.

— E é. — Gus disse com certa empolgação. — Nessa noite somos livres para fazermos oque quisermos, podemos beber, brigar, pegar quem quisermos, fazer racha e pregar peças que deixaram qualquer um com medo por dias.

— Esse é seu conceito de diversão? — Kitty ergueu a sobrancelha pra ele.

— Tenho outros Kitty Cat, mas você não gostaria de saber. Ou gostaria?

— Muita gentileza sua Arthur, mas dispenso. — Kitty voltou a comer sua torta.

Anie sentou-se e uma senhora veio servi-la.

— Ah, não precisa. Mas muito obrigada. — A ruiva à dispensou com um sorriso gentil e doce que fez a nova fucionaria dos Choi's sorrir de volta e pedir licença assim que Gus disse que não precisava que ela ficasse ali em pé o tempo todo. Realmente parece ser cansativo só ficar ali feito uma estátua. — Voltando ao assunto, isso não dá em polícia não? Meio que não posso me meter em confusões pelo resto da minha vida.

Sophie riu.

— Polícia?! — Negou de olhos fechados sendo dramática. — Ano passado deu foi ambulância, sem contar nas barbaridades que as meninas nos corredores diziam fazer enquanto essa brincadeira de gato e rato acontecia.

— Polícia e Ladrão! — Gus corrigiu.

— Fazemos mesmo jus ao nome. — Burton murmurou. — No final só dá marmanjos e polícia de verdade.

— Relaxa, vamos dá um jeito de fechar a área esse ano.

Mike ergueu a sobrancelha.

— É mesmo?

Gus assentiu confiante.

— Pelas boas-vindas as festa eu dou meu sangue. — Todos riram. — Fiquei sabendo que esse ano conseguiram armas.

Sophie cuspiu o café na mesa.

— Não é de verdade. — Expliquei com calma. — Mas a munição dói como se fosse mas depois passa. E podemos subistitui-la por pequenas bolinhas de tinta.

Ao som do desejo.Onde histórias criam vida. Descubra agora