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Era pra ser uma noite de filme normal, mas como explicar meus amigos? Sophie convidou os outros para vir aqui. Ela deu a ideia de ser em seu apartamento mas eu disse que ela poderia fazer aqui seja lá oque ela planejava. Meu pai e minha madrasta saíram para jantar fora e sabe-se lá aonde vão passar a noite. Meus irmãos estão metidos nessa bagunça e parecem felizes com isso.

Kitty me olhou com os seus olhos arregalados assim que a porta foi aberta.

— Alguém me explica oque está acontecendo aqui? — Ela cochichou.

— Uma festa de boas vindas.

Eu gargalhei quando o rosto dela perdeu a cor.

— Meu Deus, a Sophie está exagerando não precisava disso. — Ela riu um pouco constrangida.

— Não pode culpa-la, isso não é a metade do que ela planejava para sua chegada no verão. Digamos que você tenha dado um pouco de sorte por isso.— Cochichei de volta.

A loira tinha um grande sorriso no rosto, eu não sei oque ela disse ao chamar os outros mas todos estavam de pijamas. Foi uma cena engraçada de ver. O primeiro a chegar foi o Bryan, ele vestia um pijama masculino azul com nuvens fofinhas nelas. Depois Anie chegou, ela vestia uma blusa de manga comprida lilás com uma calça de pijamas de ovelhas. James, Gus e Michael chegaram minutos depois. E ninguém conseguiu segurar o riso diante da cena.

— Que porra é essa?! — Bryan gargalhou.

Sophie se engasgou com o riso enquanto eu tentava me segurar ao máximo mas meus olhos já lacrimejavam com o esforço. Kitty os olhou incrédula.

— Tá zuando?! vocês estão parecendo os Teletubbies.— Anie soltou um riso quando ouviu Kitty dizer.

— Porque realmente os pijamas são deles. — Michael colocou seu capuz sob a cabeça fazendo o triângulo ficar pra cima.

— Quem teve essa brilhante ideia? — Sophie perguntou, dedos foram apontados para mim.

— Olha, se vocês olharem com carinho é fofo. — Me defendi. Eu também tinha um, mandei fazer alguns anos atras como presente de Natal.

— Não gostei, se eu soubesse que isso se tornaria uma competição de pijamas eu teria vindo com o meu do Mário. — Bryan lamentou enxugando uma lágrima invisível.

— Quem é Mário? — Anie perguntou sobre o personagem mas um grande silêncio repouso. Gus sorriu de canto e quando abriu a boca James o puxou tapando-a.

— Nem pense nisso! — Burton murmurou entre risos.

— É de um jogo, mas com certeza não venceria deles. — Sophie explicou com calma enquanto a ruiva assentia compreensiva.

Logo arrastamos os cômodos para os cantos enchedo o chão da sala espaçosa de travesseiros e colchões. Tico e tica pulavam em cima deles em seus pijamas de monstros S.A também presenteado por mim.

[...]

— Isso não é um pato! — Tica acusou Gus e Torin de roubo na mímica.

— A culpa não é nossa se você não tem uma imaginação boa! — Torin rebateu ao lado de Gus.

— Tá, já chega disso. — James riu a puxando para longe pelo rabinho do pijama. — Não precisa discutir, estamos ganhando por dois pontos.

Gus franziu a testa.

Ao som do desejo.Onde histórias criam vida. Descubra agora