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Podiamos ouvir o som da festa assim que estacionamos em uma das filas de carros e motos ali. Encontramos Bryan no caminho e sua moto estava perto da minha. Gus foi o primeiro a chegar aposto que ele levou mutas em seu carros.

— Vamos esperar as meninas aqui?— Bryan perguntou todo preocupadinho. 

— As meninas né? — Gus se desencostou do carro com um sorriso, a tinta vermelho acompanhando seus lábios. — Está pensando em namorar a ruiva?

B. Ajeitou seu chapéu da polícia, seu distintivo ao lado do peito. Uma algema prata presa em sua cintura.

— Eu... Hm... sim.— Ele parecia envergonhado em admitir oque não combinou com sua fantasia confiante e ousada.

— Por que não me namora primeiro? Vou adorar testar essas suas algemas. — Foi inevitável não rir, Bryan sorriu zombeiro já sabendo lidar com as piadinhas do Gus.

— Estou começando a achar que seus flertes são sérios. — Mike murmurou.

Gus mexeu em seus anéis.

— Eu nunca disse que não era. — Eles se encararam por segundos demais e depois riram.

— Idiota! — Mike retrucou quando viu zombaria em seus olhos.

— Espero que não demorem muito, estou ansioso pelas as próximas horas. — B. Sorriu animado.

— Percebemos.— Comentei encarando algumas luzer coloridas que escapavam entre as árvores pela noite não tão escura apesarda meia lua que parecia sorrir para nós.

Não demorou muito para que todas chegassem no mesmo carro, Romeu seu motorista particular por anos acenou para nós assim que abriu a porta do carro.  E...

— Puta merda... — Gus deixou escapar olhando aquela cena.

As meninas realmente levaram as fantasias a sério. Anie estava fantasiada de It a coisa, reconheci pelo balão em sua mão. Já a loira estava de pirata e uma espada estava em sua mão, e um enorme chapéu enfeitado com uma bandana. Kitty cruzou os braços em frente do corpo quando se aproximou, sua pele reluzindo com um dourado uma coroa de folhas douradas em torno do seu cabelo.

E ela, minha fadinha. Uma deusa, nem com todo cosméticos do mundo alguma garota chegaria aos seus pés.  Uma bota até seu joelho uma meia calça apertando suas coxas fartas  que escapavam pelo espaço da linha, suas belas curvas naquela roupa preta um decote cravado em seus seios que fizeram minha boca salivar. Suas mãos com luvas pretas segurando uma mascara. Ao lado da sua cintura um telefone branco.  Seus lábios se curvaram e jurei que teria uma overdose dela, era demais. 

Porra, Ivy Ross era demais.

— Oque aconteceu, o gato também comeu a língua de vocês? — B. Susurrou só para que a gente escutasse.

Assenti incapaz de falar, minha língua pesada com todo aquele... desejo?

— Chegamos atrasadas não é? Culpe a Ross. — A ruiva disse logo depois de nos comprimentar.

— Você quer dizer agradeça a Ross. — A fadinha sorriu de uma forma alegre, seus lábios em um tom de vinho.

— Todo agradecimento do mundo a você Ross. — Gus engoliu em seco depois de fitar descaradamente as fendas entre as coxas de Kitty. — Acho que vou indo na frente. — Com um aceno de cabeça ele saiu. 

Ao som do desejo.Onde histórias criam vida. Descubra agora