CAPÍTULO 10
MENTE DO NOVO SÉCULO
─────── ✵ ───────O JATO POUSOU com um leve balanço numa plataforma no meio do mar. Steve se adiantou e foi na frente, para ajudar Anelise a descer com segurança, estendendo sua mão para que a mulher se apoiasse. O lugar era extraordinário, e a Erskine, como mulher de uma ciência antiga, precisou de um segundo para absorver. Estava ansiosa para aprender tudo o que conseguisse sobre a nova tecnologia, mas seus pensamentos foram interrompidos pela chegada de uma mulher ruiva.
— Agente Romanoff. — Phil Coulson a cumprimentou. — Capitão Rogers e Dra. Erskine. — Apontou educadamente.
— Muito prazer. — Steve disse, sempre cavalheiro, enquanto Anelise se contentou em sorrir e acenar brevemente.
— Oi. — Romanoff sorriu de volta, simpatizada. — Precisam de você na ponte, vão iniciar o rastreamento. — Disse ao outro agente, que se retirou, enquanto os três se puseram a caminhar. — Foi a maior confusão aqui quando acharam vocês no gelo. Achei que o Coulson fosse ter um treco. Ele já pediu que autografassem as figurinhas dele do Capitão América e da Comandante? — Perguntou.
— Figurinhas? — Devolveram em sincronia, e enquanto Steve carregava um tom de dúvida, Anelise achou certa graça.
— São relíquias, ele tem muito orgulho. — Disse Natasha, quando viram um homem confuso e atrapalhado logo à frente.
— Doutor Banner? — Steve chamou sua atenção, apertando sua mão quando ele se aproximou.
— Ah sim, sou eu. Disseram que vocês vinham. — Banner se virou para Anelise. — Dra. Erskine... é um prazer enorme conhecê-la. — Seu jeito nervoso fez a morena sorrir.
— O prazer é meu. Disseram que pode achar o Tesseract. — Comentou.
Steve presenciava tudo aquilo com um sentimento novo e desconfortável crescendo em seu peito. Algo que o incomodava mesmo sabendo que não haviam motivos, não é? O maldito ciúmes. Não sabia tanto quanto o Dr. Banner e tinha plena certeza de que Anelise podia ser tão inteligente quanto. Sentiu-se distante, e odiou aquilo.
— E foi só o que disseram de mim? — O homen perguntou, tirando Steve de seus devaneios.
— É só isso que importa. — Anelise o confortou.
— Deve ser estranho pra vocês, tudo isso... — Comentou, olhando para o horizonte.
— Bom, na verdade é até familiar. — Steve respondeu, quando Natasha se aproximou novamente.
— Pessoal, é melhor entrarem daqui a pouco. Vai ficar difícil de respirar. — Disse, quando sons de turbina pegando velocidade foram ouvidos.
— Isso é um submarino? — Steve perguntou.
— É sério? Vão me colocar num recipiente de metal pressurizado e submerso? — Bruce comentou com um certo sarcasmo, mesmo que não tivesse sido suficiente para esconder sua preocupação.
Os três se aproximaram da borda da plataforma, vendo enormes turbinas emergirem da água para alçar voo. Anelise não conteve seu sorriso brilhante ao ver aquilo, segurando o braço de Steve num ato involuntário de choque. O louro a olhava com admiração, tanta que sequer prestou atenção na tecnologia do futuro. Adorava o jeito que ela ficava quando impressionada e animada.
Sempre adorou.
O lado de dentro era mais surpreendente ainda. Computadores modernos e várias pessoas trabalhando neles. Na ponta, uma mesa de reuniões os aguardava, mas todos os convidados estavam entretidos demais com tudo para sentarem-se.
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ANGEL OF WAR ── STEVE ROGERS
FanficANGEL OF WAR ── "Se cairmos, cairemos juntos." A VIDA NA Nova York de 1943 era pacífica, apesar da guerra que explodia nos confins de além das fronteiras. Anelise Erskine vivia bem, trabalhando com seu pai nos laboratórios do governo e o ajudando a...