𝟎𝟑𝟖 | ᴡᴇʟᴄᴏᴍᴇ ᴛᴏ ʙᴜᴄʜᴀʀᴇꜱᴛ

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CAPÍTULO 38
BEM-VINDOS A BUCARESTE
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O QUE PARECEU um sonho mais do que perfeito foi arruinado por uma notícia devastadora. O tratado que acontecia em Viena fora interrompido por um atentado terrorista contra a fundação da ONU na cidade, por ninguém mais ninguém menos que James Buchanan Barnes, o Soldado Invernal. Quando Anelise viu a notícia ao lado de Sam e Steve, seu mundo que antes estava florido e cheio de amor, pareceu desabar em sua cabeça.

O anel de brilhantes em seu dedo anelar ainda lhe era um conforto, mas não mais que segurar a mão do amor de sua vida, que estava igualmente abalado pela notícia. Não tiveram tempo de comemorar o noivado, sequer de sentir essa alegria por tempo suficiente para ser justo.

A vida não era justa, ainda mais se você fosse um Vingador.

Sharon caminhava de um lado para o outro enquanto falava ao telefone para organizar uma força tarefa, mas Anelise tinha seus olhos grudados na tela da televisão a sua frente, com a imagem de James congelada. Steve a tirou de seu estupor tocando delicadamente seus ombros, os apertando de leve para tirar a tensão acumulada com as más notícias.

Acompanharam Sharon até Viena numa viajem rápida em um supersônico disponibilizado pelos Vingadores, enquanto os que não assinaram ainda tinham acesso à isso, o que poderia durar menos que o esperado. Anelise, Steve e Sam trocaram de roupas no caminho para a sede da ONU, optando por algo mais discreto numa área cercada de policiais de todas as patentes e países.

Anelise estava ao lado de seu noivo, escorados numa pilastra ao lado do acesso ao metrô no local do atentado. A morena esperava uma ligação ser atendida por Natasha Romanoff, quando finalmente a ruiva aceitou a solicitação.

Oi.

Você está bem, Nat? Anelise perguntou.

Tô, tô sim. Valeu. A Viúva suspirou. Eu tive sorte... Antes de continuar a falar, escutou pela linha telefônica o áudio duplicado de sirenes, sabendo o que aquilo significava. Olha, eu sei o quanto o Barnes significa pra você e pro Steve, é sério. Mas fiquem em casa, Lise. Por favor. Vocês só vão piorar tudo pra todos nós. Por favor... Suplicou.

Tá dizendo que vai nos prender? A voz da Erskine quase falhou em imaginar aquela situação.

Não! Negou veementemente. Mas alguém vai. Se vocês interferirem. Agora é assim.

Se ele chegou tão longe nós deveríamos trazê-lo a justiça. Anelise murmurou ao telefone, sempre atenta ao perímetro enquanto podia ver Romanoff, mas de modo que ela não podia vê-la.

Por que?

Porque temos menos chances de morrer tentando. Suspirou. Eu sinto muito, Nat. Desculpou-se, desligando o celular.

Steve a abraçou pelos ombros em consolo e a guiou até a lanchonete onde Sam esperava, também disfarçado. O Falcão tomava um café fresco, sentado ao balcão esperando o retorno de seus comparsas, notando a chegada dos mesmos.

Deixa eu adivinhar... ela mandou vocês ficarem de fora? Perguntou, mesmo tendo uma noção concreta da resposta. Ela pode ter razão. Disse diante do silêncio.

Ele é... era meu irmão. Acredito que faria isso por mim. Por nós. Steve tentou.

Em 1945. Sam os lembrou. Eu só quero saber se consideramos nossas opções. As pessoas que atiram em vocês, geralmente acabam atirando em mim.

ANGEL OF WAR ── STEVE ROGERSOnde histórias criam vida. Descubra agora